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Xi e Putin conversam por videochamada após Trump assumir presidência dos EUA

Diálogo entre presidentes da China e Rússia ocorreu menos de um dia depois da posse do republicano; Emissora "CCTV" não divulgou temas discutidos pelas autoridades

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping (Mikhail Svetlov / Colaborador/Getty Images)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping (Mikhail Svetlov / Colaborador/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 13h45.

Última atualização em 21 de janeiro de 2025 às 13h50.

O presidente da China, Xi Jinping, conversou por videochamada nesta terça-feira com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, segundo informou a emissora estatal chinesa “CCTV”.

A conversa entre os dois líderes ocorreu menos de 24 horas depois de Donald Trump tomar posse como novo presidente dos Estados Unidos.

Os dois líderes conversaram em diversas ocasiões nos últimos meses e se encontraram pessoalmente pela última vez em outubro, durante a reunião da cúpula do BRICS em Kazan.

A imprensa estatal chinesa ainda não divulgou mais detalhes da conversa, que também ocorre três dias depois de Xi e Trump falarem por telefone pela primeira vez em quatro anos.

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"Como os países mais importantes do mundo, os Estados Unidos e a China devem conviver bem por muitos anos e mais e trabalhar juntos pela paz mundial", disse o então presidente eleito após a ligação, enquanto o líder chinês expressou sua disposição de "promover maiores avanços nas relações bilaterais a partir de um novo ponto de partida".

Nos últimos anos, China e Rússia reafirmaram sua "amizade sem limites" com trocas constantes que incluem vários encontros presenciais desde o início da guerra na Ucrânia, sobre a qual Pequim manteve uma posição ambígua.

O relacionamento entre os dois países foi fortalecido em diversas frentes, desde a cooperação energética até a coordenação em organizações multilaterais.

Em sua recente conversa de Ano Novo com Putin, o presidente chinês enfatizou a "estabilidade e maturidade" dos laços entre Pequim e Moscou, apesar das pressões internacionais.

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