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Xi diz a Biden que 'crise' na Ucrânia não é do interesse de ninguém

As relações entre Estados não podem avançar para um clima de confrontação, disse Xi a Biden em uma videoconferência

Xi e Biden: o presidente da China também afirmou que os países têm de guiar suas relações bilaterais pelo caminho correto (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Xi e Biden: o presidente da China também afirmou que os países têm de guiar suas relações bilaterais pelo caminho correto (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de março de 2022 às 12h35.

Última atualização em 18 de março de 2022 às 13h51.

O presidente da China, Xi Jinping, disse ao seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta sexta-feira, 18, que conflitos e confrontos como os eventos que se desenrolam na Ucrânia não interessam a ninguém, de acordo com a mídia estatal chinesa.

As relações entre Estados não podem avançar para um clima de confrontação, disse Xi a Biden em uma videoconferência. "A crise na Ucrânia é algo que não queremos ver", disse Xi. O presidente chinês não usou a palavra guerra para se referir falar do conflito.

Ele também afirmou que a China e os EUA têm de guiar suas relações bilaterais pelo caminho correto e que os dois países também devem carregar suas devidas responsabilidades internacionais e fazer esforços pela paz mundial.

O líder chinês também disse que a guerra na Ucrânia precisa acabar o mais rápido possível. "As principais prioridades agora são continuar o diálogo e as negociações, evitar baixas civis, prevenir uma crise humanitária, cessar os combates e acabar com a guerra o mais rápido possível", disse Xi a Biden em uma videochamada, segundo a imprensa estatal.

Todas as partes devem apoiar conjuntamente o diálogo e as negociações entre Rússia e Ucrânia, e os Estados Unidos e a Otan também devem conduzir conversas com a Rússia para resolver o "crucial" da crise na Ucrânia e resolver as preocupações de segurança tanto da Rússia quanto da Ucrânia, disse Xi, segundo a mídia estatal.

A ligação entre os presidentes foi de menos de 2 horas, informou a Casa Branca.

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