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Xi defende sua permanência no governo para "modernizar a China"

O presidente expressou seu apoio para a reforma que eliminará limitações de tempo em seu mandato, como "uma medida importante para modernizar o sistema"

China: Xi mostrou seu "apoio total" para a proposta de emenda da Constituição de 1982, a primeira que será realizada em 14 anos (Thomas Peter/Reuters)

China: Xi mostrou seu "apoio total" para a proposta de emenda da Constituição de 1982, a primeira que será realizada em 14 anos (Thomas Peter/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de março de 2018 às 08h31.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 08h32.

Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, expressou seu apoio para a reforma constitucional que esta semana eliminará limitações de tempo em seu próprio mandato, e o apresentou como "uma medida importante para modernizar o sistema chinês e a capacidade de governança", informou nesta quinta-feira a agência oficial "Xinhua".

Em um painel de discussão com delegados da Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo) durante o plenário anual desta instituição, Xi mostrou seu "apoio total" para a proposta de emenda da Constituição de 1982, a primeira que será realizada em 14 anos, e que também apresentará suas teorias na Carta Magna.

O processo de elaboração da reforma constitucional foi "plenamente democrático, reunindo sabedoria de diferentes setores e encarnando o desejo comum do Partido e do povo", destacou Xi, na reunião celebrada ontem.

Segundo a agência "Xinhua", os outros seis membros do Comitê Permanente do Partido Comunista, incluído o primeiro-ministro Li Keqiang, também apoiaram ontem a reforma, que na última segunda-feira foi enviada para debate à ANP e será votada no próximo domingo, dia 11.

A emenda eliminará o limite de duas legislaturas (dez anos) para o presidente e vice-presidente da China, abrindo desta forma o caminho para que Xi, que assumiu a presidência em 2013, fique no poder além de 2023.

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