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Wikileaks publica dezenas de milhares de mensagens diplomáticas

"Ao fim do dia, teremos divulgado mais de 100 mil mensagens diplomáticas vindas do mundo todo", afirmou uma mensagem publicada no Twitter do WikiLeaks.

Acredita-se que a página do grupo no Twitter seja controlada por Julian Assange, o controverso fundador e chefe do WikiLeaks (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Acredita-se que a página do grupo no Twitter seja controlada por Julian Assange, o controverso fundador e chefe do WikiLeaks (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 20h08.

Washington - O WikiLeaks afirmou nesta quinta-feira que está divulgando dezenas de milhares de mensagens diplomáticas dos Estados Unidos, algumas ainda confidenciais.

"Ao fim do dia, teremos divulgado mais de 100 mil mensagens diplomáticas vindas do mundo todo", afirmou uma mensagem publicada no Twitter do WikiLeaks.

Acredita-se que a página do grupo no Twitter seja controlada por Julian Assange, o controverso fundador e chefe do WikiLeaks nascido na Austrália.

Os documentos que o site afirma estar levando a público aparentam ser de uma provisão de mais de 250 mil mensagens vazadas para o grupo. O WikiLeaks começou a divulgar os telegramas em pequenos lotes no fim do ano passado, mas até agora só os tinha revelado de forma fragmentada.

Diversas organizações de notícias ao redor do mundo, incluindo a Reuters, possuíam conjuntos completos dos telegramas há meses. Mas a maioria deles só foi citada ou publicada pela mídia quando se tratava de notícias específicas ou investigativas baseadas nos documentos.

Na tarde de quinta-feira, o site do WikiLeaks afirmava ter publicado 97.115 de 251.287 telegramas em sua posse. A organização não especificou seus motivos para divulgar uma quantidade tão grande de material de uma só vez.

Uma pessoa em contato com o círculo de relacionamentos de Assange afirmou à Reuters que a lógica por trás da divulgação em massa dos documentos é o desânimo entre os ativistas do WikiLeaks pelo fato de a mídia ter perdido o interesse em publicar notícias baseadas no material.

A fonte descreveu Assange e seus associados como "frustrados" com a falta de interesse da mídia.

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