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WikiLeaks divulga lista dos EUA de indústrias a se proteger

Lista foi feita à pedido do Departamento de Estado norte-americano, para descobrir as instalações necessárias à saúde e economia do país

BAE Systems, empresa britânica de defesa, está na lista divulgada pelo WikiLeaks (Wikimedia Commons)

BAE Systems, empresa britânica de defesa, está na lista divulgada pelo WikiLeaks (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 14h14.

Londres - O portal WikiLeaks revelou uma lista secreta das indústrias e diversas instalações que os Estados Unidos consideram vitais para sua segurança nacional e quer proteger, como oleodutos e centros de comunicação e transporte.

Segundo o último vazamento, da qual informa esta segunda-feira o jornal "The Times", em fevereiro de 2009 o Departamento de Estado americano pediu a todas as suas missões americanas no estrangeiro que elaborassem uma lista das instalações cuja perda teria um impacto na saúde pública e na segurança econômica do país.

Algumas destas instalações estão no Reino Unido, como as plantas da empresa britânica de defesa BAE Systems.

Para os EUA o gasoduto de Nadym, no oeste da Sibéria, é considerado como a instalação de gás mais importante do mundo, já que é um ponto de passagem de gás da Rússia à Europa ocidental, enquanto outras plantas importantes são as farmacêuticas.

Conforme especialistas em segurança consultados pelo "The Times", esta lista é como um "presente" para as organizações terroristas.

WikiLeaks considera que estes secretos dados do Departamento de Estado, aprovados pela responsável, Hillary Clinton, representam uma prova de que os EUA estava recopilando informação sensível de alguns países sem que estes estivessem ao corrente disso.

Um porta-voz de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, condenou nesta segunda-feira de maneira "inequívoca a divulgação de informação classificada".

"O vazamento e sua publicação estão prejudicando a segurança nacional nos EUA, o Reino Unido e outros lugares. É vital que os Governos possam operar sobre a base de (contar) com informação confidencial", acrescentou o porta-voz oficial.

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