Mundo

WikiLeaks condena ameaça britânica contra Assange

Fundador do site está refugiado na embaixada do Equador em Londres. Autoridades ameaçaram invadir o local


	Assange irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Assange irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos (Peter Macdiarmid/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 06h31.

Sydney - O site WikiLeaks condenou nesta quinta-feira a ameaça britânica de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde seu fundador, Julian Assange, está refugiado. O site classificou a ameaça como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que a decisão sobre o pedido de asilo será anunciada hoje às 9h (horário de Brasília).

"O WikiLeaks condena nos termos mais fortes possíveis o uso de intimidação por parte do Reino Unido", diz o comunicado do site. "Uma ameaça desta natureza é um ato hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e um ataque sem precedentes aos direitos dos que pedem asilo em todo o mundo", afirma o texto. O australiano está na embaixada do Equador há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusação de estupro. Ele nega o crime.

Assange irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos. O fundador do WikiLeaks disse que teme que a Suécia o extradite para os EUA, porque acredita que ali sua vida corre perigo. O governo da Austrália informa que pouco pode fazer por Assange. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPaíses ricosAmérica LatinaEuropaReino UnidoMetrópoles globaisDiplomaciaLondresEquadorJulian AssangeWikiLeaks

Mais de Mundo

Netanyahu diz que guerra terminará depois da 2ª fase do plano que inclui desarmamento do Hamas

O que são os protestos “No Kings” e por que eles preocupam Donald Trump?

Mulher 'rara' que fez parte da yakuza, a máfia do Japão, agora quer ajudar ex-criminosos

Passagem de Rafah seguirá fechada, diz Israel, contrariando Egito