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WikiLeaks: Assange deve ser expulso de embaixada e ser preso em Londres

Assange está refugiado na embaixada desde 2012 para evitar sua extradição para a Suécia

Fundador da WikiLeaks, Julian Assange, na sacada da embaixada do Equador, em Londres (Neil Hall/Reuters)

Fundador da WikiLeaks, Julian Assange, na sacada da embaixada do Equador, em Londres (Neil Hall/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2019 às 08h10.

Última atualização em 5 de abril de 2019 às 08h25.

Londres — O jornalista australiano Julian Assange será expulso dentro de "algumas horas ou dias" da embaixada do Equador em Londres, segundo informação divulgada pelo portal "WikiLeaks".

Em sua conta na rede social Twitter, o "WikiLeaks" afirma que descobriu através de uma importante fonte do Equador que o fundador do portal deixará a embaixada e que há um acordo com o Reino Unido para prosseguir com sua prisão.

Assange está refugiado na embaixada do Equador na capital britânica desde 2012 para evitar sua extradição para a Suécia, que solicitou sua rendição por supostos crimes sexuais.

Seu pedido de asilo ao Equador aconteceu após o final de um longo processo de extradição para a Suécia nos tribunais britânicos e deu início a um caso difícil de ser solucionado, pois o Reino Unido se negou reiteradamente a fornecer-lhe um salvo-conduto que lhe permitisse seguir para o país sul-americano.

No ano de 2010, o "WikiLeaks" divulgou mais de 90 mil documentos confidenciais relacionados a ações militares dos Estados Unidos no Afeganistão e cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra no Iraque.

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