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Washington reforça segurança em Festival Gay após tiroteio

O Festival do Orgulho Gay congrega cerca de 100 mil pessoas no centro da cidade de Washington


	Movimento LGBT: o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi recentemente aprovado nos EUA
 (REUTERS/Joshua Roberts)

Movimento LGBT: o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi recentemente aprovado nos EUA (REUTERS/Joshua Roberts)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2016 às 15h20.

Washington -- A polícia de Washington reforçou a segurança no Festival do Orgulho Gay da capital americana, que congrega milhares homossexuais, após o massacre em uma boate gay de Orlando (Flórida), informou a prefeita da cidade, Muriel Bowser.

Em comunicado, Bowser afirmou que a chefe da polícia da capital americana, Cathy Lanier, comunicou que foram adotadas "medidas de segurança" adicionais depois do massacre da madrugada passada, que deixou pelo menos 50 mortos e 53 feridos.

O Departamento de Polícia de Washington confirmou em uma breve mensagem em sua conta do Twitter que o festival terá uma "presença extra" de agentes, que a cada ano congrega cerca de 100 mil pessoas no centro da cidade.

"Nesta manhã, sentimos uma grande tristeza após conhecer a tragédia em Orlando", afirmou Bowser, que lembrou que neste sábado a capital realizou o Desfile do Orgulho Gay, no qual participaram milhares de pessoas em um ambiente super agradável.

A Aliança do Orgulho de Washington, organizadora do encontro, indicou que o evento será realizado, como estava planejado, e haverá um minuto de silêncio às 13h local (14h, em Brasília) em memória das vítimas de Orlando.

"Deploramos o ato de terrorismo sem sentido em Orlando (...) e nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias, amigos e o povo da Flórida Central", afirmou a aliança, segundo o jornal "The Washington Post".

O grupo acrescentou que tem "toda a confiança" nas medidas de segurança impostas para proteger o festival.

A polícia de Orlando informou hoje que as vítimas mortais do massacre no clube Pulse chegam a 50 pessoas, aos quais é preciso somar 53 feridos.

O massacre, que começou em torno das 2h local (3h, em Brasília), está sendo investigado como um ato de terrorismo e é o pior tiroteio em massa perpetrado na história dos Estados Unidos. EFE

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