Mundo

Walmart pagará US$ 110 mi por vazamentos tóxicos nos EUA

Segundo documentos, o Wal-Mart carecia de um programa de treinamento para seus empregados sobre manejo adequado e práticas de eliminação de resíduos perigosos


	"Por manejo ineficaz de resíduos perigosos, pesticidas e outros materiais em violação das leis federais, o Wal-Mart pôs o público e o meio ambiente em perigo e se aproveitou economicamente de um modo desleal frente a outras empresas", disse Ignacia S. Moreno
 (Robert Sullivan/AFP)

"Por manejo ineficaz de resíduos perigosos, pesticidas e outros materiais em violação das leis federais, o Wal-Mart pôs o público e o meio ambiente em perigo e se aproveitou economicamente de um modo desleal frente a outras empresas", disse Ignacia S. Moreno (Robert Sullivan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 20h56.

Washington - O Walmart, multinacional americana de lojas de departamento, pagará US$ 110 milhões após declarar-se culpado nesta terça-feira de várias acusações pela eliminação incorreta de adubos, pesticidas e outros produtos perigosos nos estados de Califórnia e Missouri.

Como resultado das três causas penais apresentadas pelo Departamento de Justiça, assim como por um processo relacionado apresentado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), o Walmart pagará aproximadamente US$ 81,6 milhões por sua conduta ilícita, informou a EPA em comunicado.

Além disso, a multinacional também terá que fazer frente às ações prévias apresentadas pelos estados de Califórnia e Missouri pela mesma conduta e, por isso, pagará um total de US$ 110 milhões pelas violações ambientais em nível federal e estadual.

Segundo os documentos entregues perante um Tribunal Federal do Distrito de San Francisco, de uma data desconhecida até janeiro de 2006, o Walmart carecia de um programa de treinamento para seus empregados sobre manejo adequado e práticas de eliminação de resíduos perigosos.

"Por manejo ineficaz de resíduos perigosos, pesticidas e outros materiais em violação das leis federais, o Walmart pôs o público e o meio ambiente em perigo e se aproveitou economicamente de um modo desleal frente a outras empresas", disse Ignacia S. Moreno, procuradora-geral adjunta para Meio Ambiente do Departamento de Justiça e da Divisão de Recursos Naturais.

Acompanhe tudo sobre:ComércioContaminação por materiaisEmpresasEmpresas americanasProcessos judiciaisSupermercadosVarejoWalmart

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'