Quito - O vulcão Tungurahua registrou um aumento em sua atividade, que se manteve em "níveis baixos por quase dois meses", informou nesta segunda-feira o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional do Equador.
A montanha experimentou ontem "uma emissão de tamanho pequeno" e, embora "não tenha ocorrido barulho de explosões e ruídos associados" era possível ver "uma coluna de emissão com uma carga de cinza de moderada a alta" que ultrapassou os mil metros de altura sobre a cratera, segundo a instituição.
Mais tarde, houve precipitação de cinza preta formada por partículas com tamanho inferior a grãos de açúcar, no setor de Chontapamba, ao oeste do vulcão.
Após o aumento da atividade em abril, o IG advertiu que novos "eventos explosivos importantes" poderiam ocorrer no vulcão devido ao comportamento da montanha situada no centro dos Andes equatorianos.
Localizado a cerca de 180 quilômetros ao sudeste de Quito, o vulcão andino iniciou seu longo processo de erupção em 1999 e, desde então, intercalou momentos de grande atividade com lapsos de relativa calma.
O Tungurahua, com 5.016 metros de altitude, faz parte dos mais de 50 vulcões do Equador e, junto com o Reventador e o Sangay, é atualmente um dos mais ativos no território do país.
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1. Etna - Itália
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O Etna é um vulcão ativo localizado na região da Sicília, no extremo sul da Itália. Em 1995 ele entrou em um período mais intenso de atividade que dura até hoje. Suas últimas erupções foram registradas no começo do mês. No dia 9 explosões na cratera expeliram lava e fumaça, forçando o fechamento do aeroporto internacional de Catania. As últimas erupções violentas do Etna ocorreram entre 2006 e 2008.
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2. Lokon-Empung - Indonésia
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2/6 (Divulgação/USGS)
Os vulcões gêmeos Lokon e Empung, na Indonésia, tiveram três episódios de erupção em julho. Um deles causou incêndio em um trecho de floresta. Em duas semanas mais de seis mil pessoas evacuaram cidades ao pé dos vulcões. Um habitante da região morreu devido a um ataque cardíaco enquanto abandonava sua casa às pressas. A atividade nos vulcões ainda não cessou.
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3. Aoba - Ilha de Vanatu
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3/6 (Divulgação/USGS)
No dia 11 de julho, na pequena ilha de Vanatu, em um arquipélago do Oceano Pacífico, cientistas de um observatório identificaram aumento na quantidade de tremores. Eles constataram que a origem é o vulcão Aoba. Um mês antes, habitantes da ilha já haviam visto algumas explosões. Por enquanto, o nível de alerta é “um” (numa escala que vai de zero a quatro). O último registro de atividade do vulcão aconteceu há 300 anos e destruiu parte da população nativa que habitava a oeste da montanha.
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4. Katla - Islândia
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4/6 (Wikimedia Commons)
A Islândia tem alguns dos maiores vulcões do mundo, como é o caso do Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 2010 e transtornou o sistema aéreo da Europa. Outro vulcão ainda em atividade é o Katla, que está coberto por uma camada de gelo que varia entre 200 e 700 metros. Sua última erupção violenta ocorreu em 1918. Os especialistas estimam que o fenômeno se repita, aproximadamente, a cada 80 anos. No dia 9 de julho foram registrados tremores de terra resultantes da atividade do vulcão.
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5. Kaba - Indonésia
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5/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Kaba, na Indonésia, pertence a um complexo de três crateras, todas ativas. Diversas explosões foram registradas ao longo dos séculos XIX e XX, e o vulcão segue em atividade. Entre junho e julho, o vulcão expeliu uma coluna de fumaça, fazendo com que observatório norte-americano mantivesse o alerta para o Kaba.
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6. Nabro - Eritreia
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6/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Nabro, na Eritréia, país do nordeste africano, começou a expelir fumaça no dia 16 de julho. Segundo o observatório de vulcões, a coluna de cinzas chegou a mais de cinco quilômetros de altura. Uma erupção ocorreu, mas aparentemente o processo foi interrompido.