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Vulcão expele lava e evacuados já passam de 15 mil nas Filipinas

Desprendimentos de magma começaram na noite de segunda-feira e hoje o fluxo de lava chegou a avançar até 2 quilômetros de distância

Vulcão Mayon entrou em erupção cerca de 50 vezes nos últimos cinco séculos (Foto/Reuters)

Vulcão Mayon entrou em erupção cerca de 50 vezes nos últimos cinco séculos (Foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 09h55.

Manila - O vulcão Mayon, que entrou em atividade no final de semana no leste da Filipinas, começou a formar rios de lava e pode ter uma erupção explosiva, enquanto o número de evacuados já passa de 15 mil.

Os desprendimentos de magma começaram na noite de segunda-feira e hoje o fluxo vermelho chegou a avançar até 2 quilômetros de distância da cratera deste vulcão situado a 350 quilômetros de Manila, informou a agência sismológica da Filipinas (PHIVOLCS).

As autoridades mantêm o nível de alerta em 3 (crítico) de uma escala de 5, ao considerar que pode ocorrer uma erupção violenta de forma iminente, ainda que esta também poderia demorar dias ou semanas.

Um total de 15.410 residentes de povoados localizados na zona de perigo, dentro de uma raio de 7 quilômetros da cratera, foram evacuados em refúgios temporários, escolas e ginásios da região.

O governo da província de Albay, na região de Bicol, onde se encontra o Mayon, declarou estado de calamidade.

Isto permitirá "mobilizar totalmente todas as agências e recursos para responder a emergências", indicou o governador de Albay, Al Francis Bichara, em uma entrevista televisionada.

Apesar do perigo, o vulcão atraiu à zona turistas de outras regiões que contemplaram desde vários quilômetros de distância o espetáculo visual criado pelos rios de lava.

O Mayon, que entrou em erupção cerca de 50 vezes nos últimos cinco séculos, começou no sábado a desprender nuvens que deixaram os arredores cheios de cinzas.

Àquela primeira erupção seguiram outras duas no domingo, que causaram 158 desprendimentos de rochas e provocaram o início das evacuações e a restrição dos voos na zona.

A atividade do Mayon foi notada na região pelos fortes estrondos, chuva de cinzas e um forte cheiro de ácido sulfúrico, segundo os testemunhos oferecidos pelos residentes das localidades divisórias.

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