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Vulcão chileno causa cancelamento de voos na Austrália

Mais de 50 mil passageiros não puderam voar na Austrália e na Nova Zelândia pelos cancelamentos no domingo e na segunda-feira

A Virgin informou que os voos em Perth devem ser retomados na quinta-feira (Scott Barbour/Getty Images)

A Virgin informou que os voos em Perth devem ser retomados na quinta-feira (Scott Barbour/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h44.

Sydney - Companhias aéreas da Austrália cancelaram mais voos hoje, por causa das cinzas expelidas pelo vulcão Puyehue, no Chile. As empresas Qantas Airways e Virgin Australia informaram que uma nova nuvem de cinzas perto de Perth provocou a suspensão dos voos na cidade, que é capital do Estado da Austrália Ocidental e local estratégico para os transportes no setor internacional de energia e mineração.

A Qantas também manteve suspensos seus voos da Nova Zelândia e do Estado da Tasmânia. A Virgin Australia já havia remarcado voos para essas localidades, porém também teve de cancelar voos para Christchurch e Wellington no início desta tarde (horário local) "por causa de uma nuvem de fumaça sobre South Island", na Nova Zelândia.

A Virgin informou que os voos em Perth devem ser retomados na quinta-feira (ainda quarta-feira no Brasil). Até lá, 49 voos terão sido afetados pelo problema. Os voos para a Nova Zelândia devem recomeçar na manhã da quinta-feira, enquanto os voos para Auckland e Hamilton acontecem normalmente.

Mais de 50 mil passageiros não puderam voar na Austrália e na Nova Zelândia pelos cancelamentos no domingo e na segunda-feira. Muitos australianos haviam viajado para o feriado prolongado do Aniversário da Rainha e não conseguiram voltar para casa.

A cinza vulcânica é abrasiva e pode danificar os motores das aeronaves. As cinzas do vulcão chileno também provocaram cancelamentos na América Latina, sobretudo na Argentina e no Uruguai. Por causa disso, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, se atrasou para uma reunião com a presidente argentina, Cristina Kirchner. As informações são da Dow Jones.

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