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Votação de acordo do Brexit não ocorrerá antes do Natal

Tanto os críticos de May no Partido Conservador como a oposição trabalhista querem que o acordo seja votado o mais rápido possível

Theresa May: primeira-ministra britânica permanece no poder, mas enfrenta desafio do brexit (| Matt Dunham/Reuters/Reuters)

Theresa May: primeira-ministra britânica permanece no poder, mas enfrenta desafio do brexit (| Matt Dunham/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 12h24.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 12h28.

Londres- O acordo final do Brexit estabelecido com Bruxelas pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, não será submetido à votação no parlamento britânico antes do recesso natalino, segundo a agenda parlamentar apresentada nesta quinta-feira pelo governo.

A líder conservadora na Câmara dos Comuns, Andrea Leadsom, informou os assuntos que os deputados debaterão na próxima semana, entre os quais não há nenhum aspecto do processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O parlamento britânico ficará fechado de 21 de dezembro até 6 de janeiro pelas festas de Natal e Ano Novo, o que significa que o acordo só poderia ser analisado a partir de 7 de janeiro.

Ao ser questionada pela oposição sobre quando o acordo poderá ser votado, Leadsom lembrou que o governo se comprometeu a apresentar um texto antes de 21 de janeiro, a fim de cumprir com os prazos para que o país possa sair do bloco europeu em 29 de março de 2019.

Tanto os críticos de May no Partido Conservador como a oposição trabalhista querem que o acordo seja votado o mais rápido possível e advertem que, a menos que a primeira-ministra consiga mudanças significativas, o texto será rejeitado.

Além disso, o Partido Trabalhista de Jeremy Corbyn indicou que, se o parlamento não aprovar o pacto, apresentará uma moção de censura contra a chefe de governo.

May, que ontem sobreviveu a uma moção de confiança por parte dos legisladores do Partido Conservador, atenderá hoje em Bruxelas ao Conselho Europeu, onde apresentará aos líderes dos outros países da UE suas reivindicações para melhorar o acordo do Brexit com a esperança de que o mesmo seja aprovado no parlamento britânico.

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