Mundo

Voos na Austrália são afetados pela nuvem de cinzas de vulcão

O Escritório de Meteorologia do governo australiano que prevê redução da quantidade de cinzas até amanhã

Segundo o escritório, as cinzas podem levar a falhas e a danos no motor, além de problemas nas superfícies das aeronaves (NASA Goddard / MODIS Rapid Response Team)

Segundo o escritório, as cinzas podem levar a falhas e a danos no motor, além de problemas nas superfícies das aeronaves (NASA Goddard / MODIS Rapid Response Team)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 11h33.

Brasília – A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue provoca suspensões e cancelamentos de voos em várias cidades do Sudeste da Austrália. As informações são do Escritório de Meteorologia do governo australiano que prevê redução da quantidade de cinzas até amanhã (22).

A nuvem, segundo especialistas, passou pelas regiões Sul e Leste da Austrália. O diretor do Escritório de Meteorologia de Darwin, Andrew Tupper, disse que a nuvem de cinzas tem uma velocidade que varia de 170 quilômetros a 190 quilômetros por hora. De acordo com ele, a nuvem percorreu mais de 4 mil quilômetros.

Tupper disse que a cinza ainda é “claramente visível em imagens de satélite” e é alvo de relatos de pilotos que fazem voos em altitudes mais baixas. O vulcão chileno entrou em erupção no último dia 4. Desde então, a nuvem de cinzas se espalha – passando pelo Chile, pela Argentina, pelo Uruguai, pelo Brasil e chegando até a Nova Zelândia e a Austrália.

Em comunicado, o Escritório de Meteorologia da Austrália alerta sobre os perigos que a nuvem cinzas causa às aeronaves. De acordo com a nota, as cinzas podem levar a falhas e danos no motor, além de problemas nas superfícies das aeronaves, pára-brisas e sistemas elétricos.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAustráliaDesastres naturaisPaíses ricosSetor de transporteTransportesVulcões

Mais de Mundo

Ruanda e República Democrática do Congo assinam acordo em Washington para encerrar conflito

Trump diz que escolherá um presidente do Fed que queira reduzir as taxas

Trump adverte que gostaria de encurtar prazo para selar novos acordos tarifários

Trump não descarta voltar a atacar Irã se houver relatos de novo enriquecimento de urânio