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Voos de e para Buenos Aires estão suspensos até 19h

Adiamento frustrou expectativa de retorno dos aeroportos para esta tarde

No final desta tarde, a situação voltará a ser examinada para determinar se os voos poderão ser retomados à noite (Ho/AFP)

No final desta tarde, a situação voltará a ser examinada para determinar se os voos poderão ser retomados à noite (Ho/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 14h35.

Buenos Aires - Os pousos e decolagens nos dois aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque) permanecem suspensos, pelo menos, até as 19 horas (de Brasília), segundo decisão do Comitê de Crise. As operações dos terminais aéreos foram interrompidas na noite de ontem devido à nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, em atividade desde o dia 4 de junho.

Havia estimativa de retomada dos voos no início desta tarde, mas o Serviço Nacional de Meteorologia (SNM) argentino informou que não há mudanças na direção do vento e, portanto, a nuvem vulcânica continua afetando o céu da capital federal e região metropolitana.

A primeira confirmação de suspensão dos voos partiu das empresas LAN, Aerolíneas Argentinas e Austral. As demais companhias ainda não emitiram notas sobre a medida, mas a Administração Nacional de Aviação Civil da Argentina (Anac) confirmou que a decisão do comitê é "continuar atuando de acordo com os protocolos e as recomendações estabelecidas em matéria de segurança operacional para este tipo de evento, o que limitará as operações aéreas, enquanto permaneçam as cinzas na zona de influência".

O comitê é formado por representantes da Secretaria de Transportes, da Anac, do SNM, das companhias aéreas e outros organismos.

No final desta tarde, a situação voltará a ser examinada para determinar se os voos poderão ser retomados à noite. Mas a suspensão poderia durar mais tempo se as previsões meteorológicas forem confirmadas. Segundo o relatório do SNM, "o vento continua soprando do sudeste e não haveria variações nas próximas 30 horas".

O relatório informou que "continua registrando a presença de cinza vulcânica no espaço aéreo" e que o problema afeta também Uruguai e Nova Zelândia".

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