São Paulo – Foi divulgada neste mês a terceira edição do World Happiness Report. Produzida pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN), que reúne um seleto grupo de acadêmicos internacionais, e com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), a pesquisa tem como objetivo investigar o grau de felicidade em 158 países. “Esta pesquisa dá indícios de como é possível alcançar o bem-estar social”, explicou Jeffrey Sachs, diretor do Instituto da Terra da Universidade de Columbia (EUA) e um dos pesquisadores envolvidos no estudo. “E não é somente pelo dinheiro, mas também pela justiça, honestidade, confiança e boa saúde”, pontuou Sachs em comunicado para a imprensa. Para conseguir eleger os mais felizes, a SDSN contou com a ajuda de uma equipe de especialistas de diferentes áreas, da Economia à Neurociência, que analisaram informações dos países em diferentes fatores. Dois deles são determinados pelo cenário interno, como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita e a expectativa de vida. Os outros (generosidade, apoio social, liberdade e corrupção) são fruto da análise dos próprios habitantes. Com a combinação destes aspectos, foram atribuídas notas aos locais. Confira nas imagens. 

Conhecida por paisagens de tirar o fôlego e quase 400 mil habitantes, a Islândia ocupa a segunda colocação e obteve 7.561 pontos. Além de felizes, os islandeses são ainda generosos: em um estudo recente, o país ficou na 14ª posição entre aqueles nos quais as pessoas estão mais dispostas a ajudar o próximo. 

Primeiro país escandinavo a aparecer no ranking, a Dinamarca foi classificada em 3º com 7.527 pontos. Com pouco mais de 5,5 milhões de habitantes, o país consta entre os mais generosos do mundo e foi ainda eleito o 7º mais pacífico. 

Atrás da Dinamarca está a Noruega com 7.522 pontos. Não é novidade que a vida dos noruegueses é boa: além de estar entre os países que melhor tratam os idosos, a Noruega é ainda um dos que mais prezam pela igualdade de gênero. 

O Canadá aparece na quinta colocação, com 7.427 pontos. Com uma população estimada em 35 milhões de pessoas, é neste país que está localizada a melhor cidade do mundo em termos de qualidade de vida: Toronto. 

Com 7.406 pontos e população de pouco mais de 5 milhões de pessoas, a Finlândia é o 6º país mais feliz. Em um estudo do Fórum Econômico Mundial, foi eleito um dos mais preparados para o futuro e é ainda um dos mais competitivos, de acordo com a mesma entidade.

A Suécia aparece na 8ª posição e obteve 7.364 pontos no ranking. Além de ser dono do primeiro museu feminista da história, sua capital, Estocolmo, é uma das cidades mais seguras do planeta e foi eleita uma das mais incríveis para viver. 

A Nova Zelândia obteve 7.286 pontos neste ranking, mas o país também é presença certa em diferentes pesquisas. Um de seus principais aeroportos, que fica na cidade de Auckland, foi recentemente eleito um dos melhores do mundo. Além disso, a sua população está entre as mais generosas do planeta: 70% delas revelaram estar sempre à disposição para ajudar estranhos em necessidade. Gostou? Saiba que o país tem interesse na contratação de mão de obra estrangeira qualificada. 

Em 10º lugar e com 7.284 pontos está a Austrália. Além de felizes, os australianos parecem ser muito divertidos: recentemente, um vídeo no qual seu primeiro-ministro aparece em um pub viralizou na internet. Nele, Tony Abbott, incentivado por um grupo de estudantes que estava no local, conseguiu beber um copo de cerveja em apenas 6 segundos. 

Israel está na 11ª posição e obteve 7.287 pontos. O país, que surpreendeu a muitos neste mês ao aparecer entre os menos religiosos do mundo, sofre há décadas com instabilidades políticas em sua região. Contudo, este clima de tensão parece não ter afetado a forma como a sua população encara a felicidade. 

O primeiro país da América Latina a aparecer no ranking é a Costa Rica, com 7.226 pontos. Além de felizes, os costa-riquenhos também marcaram bons pontos no que diz respeito ao meio ambiente: além de ser considerado um exemplo mundial em conservação, recentemente, durante 75 dias consecutivos, toda a energia consumida no país veio de fontes renováveis. 

Em 13º está a Áustria, com 7.200 pontos. Sua capital, Viena, ficou em primeiro em um ranking produzido pela Mercer e que elegeu as melhores cidades do mundo para estrangeiros. Entre os quesitos avaliados estão, por exemplo, o ambiente econômico e sociocultural, a qualidade das escolas e o transporte público. 

O México é outro país que aparece entre os mais felizes do mundo e atingiu 7.187 pontos. O país, que é um dos maiores produtores de automóvel na América Latina, está na 16ª posição em um ranking que avaliou a eficiência energética de diferentes países. 

Já a população dos Estados Unidos é considerada a 15ª mais feliz do mundo. O país obteve uma pontuação de 7.119 e é presença certa em rankings que avaliam aspectos da qualidade de vida: além de contar com várias cidades na lista das mais incríveis para viver, foi eleito um dos melhores países para os aposentados.

Apesar do momento de instabilidade vivido hoje pela população na economia e na política, o Brasil está entre os mais felizes. O país recebeu 6.983 pontos e está na frente de países desenvolvidos como a Alemanha (26º) e França (29º). 

Com uma população de pouco mais de 500 mil habitantes, Luxemburgo ocupa o 17º lugar com 6.946 pontos. O país conta com o segundo maior salário mínimo do planeta e é o segundo colocado em um ranking que avalia os países de acordo com a sustentabilidade e a proteção dos recursos naturais.

A Irlanda obteve 6.940 pontos no ranking da felicidade e ocupa o 18º lugar. Sua população, além de feliz, é também a terceira mais generosa do planeta: 74% das pessoas contaram doar frequentemente dinheiro para entidades beneficentes e pessoas em necessidade. 

A Bélgica marcou 6.937 pontos no ranking e é o 19º país em termos de felicidade. Bruxelas, sua capital, é sempre mencionada em estudos que investigam a qualidade de vida. Recentemente, a cidade foi eleita uma das melhores para viver em uma seleção que avaliou fatores como custo de vida, segurança e ambiente econômico. 

Os Emirados Árabes também fazem parte da lista de mais felizes, com 6.901 pontos. Recentemente, o país foi eleito um dos melhores países do mundo para expatriados viverem. Neste ranking, as melhores pontuações foram nos quesitos “Econômico” e “Criação dos filhos”.

Estes países têm os passaportes mais poderosos do planeta