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Vladmir Putin celebra a 'libertação' da cidade ucraniana de Mariupol

Presidente da Rússia ordenou cerco aos últimos combatentes entrincheirados em fábrica, mas sem ataque

Vladimir Putin: presidente russo disse que guerra não está em sue momento mais grave.  (AFP/AFP)

Vladimir Putin: presidente russo disse que guerra não está em sue momento mais grave. (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 21 de abril de 2022 às 08h54.

Última atualização em 21 de abril de 2022 às 08h58.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (21) que as tropas do país tomaram com "sucesso" o controle da cidade ucraniana de Mariupol e ordenou o cerco aos últimos combatentes entrincheirados na fábrica de Azovstal, mas sem um ataque.

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"O fim do trabalho de libertação de de Mariupol é um sucesso", declarou Putin ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, em um encontro exibido na televisão.

O presidente russo também indicou que prefere cercar os últimos combatentes ucranianos na fábrica de Azovstal, porque um ataque provocaria muitas mortes.

A área tem uma ampla rede de galerias subterrâneas.

"Considero que o ataque proposto na zona industrial não é apropriado. Ordeno o cancelamento", disse Putin.

"Precisamos pensar (...) na vida de nossos soldados e oficiais. Não há necessidade de entrar nestas catacumbas e rastejar no subsolo através das instalações industriais. Bloqueiem toda a área industrial para que nem mesmo uma mosca possa escapar", disse Putin.

Quase 2.000 militares ucranianos permanecem nas instalações industriais, segundo o ministro russo da Defesa.

Putin prometeu salvar a vida dos que se renderem.

"Proponham mais uma vez a todos aqueles que não entregaram as armas que o façam, o lado russo garante a vidas e que serão tratados com dignidade", afirmou.

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