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Vivienne Westwood vai vender camisa de apoio a Assange

A camisa branca unissex, que leva o slogan impresso em inglês "Eu sou Julian Assange", custará 40 libras esterlinas (65 dólares) na internet

A estilista britânica Vivienne Westwood: Westwood vestiu a camisa durante uma visita realizada na semana passada a Assange na embaixada do Equador (©AFP/Archives / Tiziana Fabi)

A estilista britânica Vivienne Westwood: Westwood vestiu a camisa durante uma visita realizada na semana passada a Assange na embaixada do Equador (©AFP/Archives / Tiziana Fabi)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 22h26.

Londres - A veterana estilista britânica Vivienne Westwood venderá a partir deste sábado uma camisa em apoio ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado há mais de quatro meses na embaixada do Equador em Londres, anunciou em seu blog.

A camisa branca unissex, que leva o slogan impresso em inglês "Eu sou Julian Assange" (I'm Julian Assange) sobre uma foto do rosto da estilista com um penteado inspirado no ex-hacker australiano, custará 40 libras esterlinas (65 dólares) na internet.

"Camisas para Julian: Você pode mostrar o seu apoio a um herói real visitando www.viviennewestwood.com", escreveu em seu blog a estilista ruiva de 71 anos, incansável defensora de causas diversas.

"As doações para o WikiLeaks foram bloqueadas, mas 100% do lucro das vendas da camisa pode ajudá-los a financiar seu trabalho", acrescentou.

Westwood vestiu a camisa durante uma visita realizada na semana passada a Assange na embaixada do Equador, onde o australiano ainda espera uma resolução para o caso, depois que o governo de Rafael Correa concedeu asilo político em agosto.

Assange buscou refúgio na embaixada no dia 19 de junho para evitar uma iminente extradição para a Suécia, onde é suspeito de crimes de agressão sexual, mas onde ainda não foi formalmente acusado.

O ativista, de 41 anos, teme que o objetivo final seja entregá-lo para os Estados Unidos, onde poderia ser julgado e sentenciado à morte por expor dezenas de milhares de documentos confidenciais de seu governo através do WikiLeaks.

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