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Viúva de candidato à presidência assassinado no Equador é vítima de atentado

A polícia descreveu o ocorrido em Quito como "um procedimento isolado", embora tenha prendido "um cidadão estrangeiro que circulava de moto em atitude suspeita e que portava uma arma"

O Equador enfrenta há anos uma onda de violência ligada ao narcotráfico (Ernesto Benavides/Getty Images)

O Equador enfrenta há anos uma onda de violência ligada ao narcotráfico (Ernesto Benavides/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 28 de setembro de 2023 às 08h29.

Última atualização em 28 de setembro de 2023 às 08h30.

A viúva de Fernando Villavicencio, candidato assassinado no Equador dias antes das eleições presidenciais de agosto, foi vítima de um atentado nesta quarta-feira, 27, denunciou Christian Zurita, melhor amigo de Villavicencio e seu substituto na chapa presidencial.

"Verónica Sarauz acaba de sofrer um atentado", anunciou Zurita na rede social X, antigo Twitter, sem mencionar se houve vítimas. "Sua cápsula de segurança prendeu um cidadão venezuelano de moto que portava uma arma de fogo e que tentou atacar o carro."

Procedimento isolado?

A polícia descreveu o ocorrido em Quito como "um procedimento isolado", embora tenha prendido "um cidadão estrangeiro que circulava de moto em atitude suspeita e que portava uma arma".

Villavicencio foi assassinado em 9 de agosto, quando deixava um comício no norte da capital. Seis colombianos foram presos após o crime, e outro acusado de atirar contra o político morreu no confronto com a segurança de Villavicencio, ex-jornalista investigativo conhecido por suas denúncias de corrupção.

Zurita substituiu o político assassinado e ficou em terceiro lugar nas eleições de 20 de agosto, com 16% dos votos. A esquerdista Luisa González (34%) e o direitista Daniel Noboa (23%) irão disputar o segundo turno, em 15 de outubro.

O Equador enfrenta há anos uma onda de violência ligada ao narcotráfico. "Um país paralisado pelo terror", resumiu Zurita.

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