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Vítimas de atentado são israelenses, uma francesa e um belga

Atentato ao Museu Judaico de Bruxelas ocorreu quando ruas próximas ao museu, nos arredores da popular praça Sablon, estavam repletas de gente

Velas: atentato ao Museu Judaico de Bruxelas ocorreu no sábado (Reuters)

Velas: atentato ao Museu Judaico de Bruxelas ocorreu no sábado (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 09h32.

Bruxelas - As vítimas do atentado ocorrido ontem no Museu Judaico de Bruxelas, são dois cidadãos israelenses e uma mulher francesa, enquanto o ferido que está em estado grave é belga, informou neste domingo a promotoria da capital da Bélgica.

A porta-voz da promotoria, Ine Van Wymersch, disse que o estado do homem internado na unidade de tratamento intensivo no hospital Saint Pierre é extremamente crítico'.

Wymersch acrescentou que a polícia acredita que a ação foi realizada por 'uma só pessoa, muito bem preparada e armada', e que as autoridades esperam identificar com a ajuda da população. A polícia irá divulgar hoje uma descrição do suspeito.

A porta-voz pediu que a imprensa só divulgue dados confirmados pela polícia para não confundir a investigação.

Wymersch afirmou que qualquer pessoa que tenha informação sobre o suspeito tem o dever de informar e que a polícia está realizando uma operação para prender o indivíduo.

A porta-voz explicou que uma pessoa detida ontem após o crime ao dirigir um carro visto antes na porta do museu foi liberada e sua condição mudou de suspeito para testemunha.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel relevou que duas vítimas eram um casal de cerca de 50 anos, moradores de Tel Aviv e que se encontravam de visita em Bruxelas, na Bélgica.

A polícia belga informou ontem que estava tentando identificar um suspeito, que segundo as testemunhas fugiu a pé do lugar, e que estava analisando o 'máximo de imagens captadas por câmeras de segurança'.

O crime ocorreu durante à tarde, hora em que as ruas próximas ao museu, nos arredores da popular praça Sablon, estavam repletas de gente.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque, que considerou 'o resultado da constante incitação contra os judeus em seus (respectivos) estados'. 

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