Nova York - A segunda pessoa que morreu nesta sexta-feira em um tiroteio ocorrido nas portas do famoso Empire State Building de Nova York foi identificado como Steve Ercolino, que morreu alvejado por um tiro do agressor, um antigo colega de trabalho, informa ''The New York Times''.

Steve morreu pouco depois das 9h (horário local, 10h de Brasília) após receber um tiro de Jeffrey Johnson, que foi abatido depois por agentes, em um incidente no qual outras nove pessoas ficaram feridas, alguns por balas dos policiais que chegaram na região para atender a emergência.

Segundo pode ser visto no perfil de Steve na rede de contatos profissionais LinkedIn, a vítima, de 41 anos, trabalhava como vice-presidente de vendas da Hazan Import, uma empresa cujos escritórios fica em frente ao arranha-céus símbolo de Nova York e da qual o agressor tinha sido demitido há um ano.

Uma testemunha do incidente identificada como Irene Timan, que trabalha no mesmo prédio de Steve, informa ''The New York Times'' que caminhava ''ombro a ombro'' junto com a vítima quando viu Johnson andando atrás de uma caminhonete estacionada na rua.

''O vi tirar uma arma de sua jaqueta e disse ''meu Deus, ele vai atirar''. Eu sabia, sabia o que ia acontecer, mas era tarde demais. Steve gritou e Jeff atirou. Eu dei a volta e corri'', lembrou a mulher, que trabalhou durante um tempo na mesma empresa de Ercolino e Johnson.

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Enquanto isso, a Polícia continua investigando o ocorrido, as nove pessoas que ficaram feridas no tiroteio foram levadas a dois hospitais da cidade, seis delas ao Bellevue, e as três restantes ao Presbiteriano.

O Bellevue confirmou à Agência Efe que admitiu três homens e três mulheres e, segundo alguns meios locais publicam, duas delas são Erica Solar, moradora do bairro do Bronx, e Madia Rosario, ambas de origem porto-riquenha.

O Presbiteriano informou em comunicado que dos três pacientes que recebeu, dois já tiveram alta, enquanto o terceiro continua internado, embora sua condição não seja grave.

O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, visitou os feridos no tiroteio, que provocou cenas de pânico entre os transeuntes, e que levou as autoridades a fechar durante várias horas o tráfego nos arredores de uma das áreas turísticas mais visitadas da cidade.