Mundo

Violência em manifestação anti-Wall Street fecha porto nos EUA

Porto da cidade de Oakland foi fechado depois do confronto entre manifestantes e policiais

As autoridades portuárias esperam reabrir o porto durante o dia de hoje (AFP/Getty Images / Justin Sullivan)

As autoridades portuárias esperam reabrir o porto durante o dia de hoje (AFP/Getty Images / Justin Sullivan)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 18h49.

Oakland, Estados Unidos - O quarto maior porto dos Estados Unidos, o de Oakland na região costeira da Califórnia, foi fechado nesta quinta-feira por causa de uma manifestação anti-Wall Street que gerou confusão e dezenas de pessoas presas, informaram autoridades locais.

"As atividades marítimas serão reiniciadas quando a segurança estiver garantida", disse na quarta-feira a direção do porto.

Durante a noite, grupos de manifestantes mascarados começaram a jogar pedras e garrafas no centro da cidade, ocuparam um imóvel vazio e colocaram fogo em uma barricada. A tropa de choque da polícia reprimiu os manifestantes com gás lacrimogêneo e prendeu dezenas de militantes.

Milhares de pessoas participaram na quarta-feira de novas manifestações para denunciar a intervenção policial e chamar as pessoas para uma greve de solidariedade. Na semana passada, confrontos entre manifestantes do movimento "Occupez Wall Street" e a polícia de Oakland deixou uma pessoa ferida.

O porto julgou mais prudente mandar seus funcionários para casa e anunciou o seu fechamento quando grupos de militantes começaram a bloquear alguns terminais.

As autoridades portuárias esperam reabrir o grande porto durante o dia de hoje. Por ele transitam cerca de 39 milhões de dólares por ano em mercadoria.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)InfraestruturaOcupe Wall StreetPaíses ricosPolítica no BrasilPortosProtestosTransportes

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia