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Violência deixa sete mortos no Iraque

O juiz Abbas al-Abadi foi morto a tiros em frente a sua casa em Hay al-Arabi, um bairro da cidade de Mossul

Militar americano próximo a Nasiriyah, no Iraque: a violência tem diminuído no Iraque desde 2006/2007, mas os ataques continuam frequentes (©AFP / Lucas Jackson)

Militar americano próximo a Nasiriyah, no Iraque: a violência tem diminuído no Iraque desde 2006/2007, mas os ataques continuam frequentes (©AFP / Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 12h01.

Bagdá - Sete pessoas, entre elas um juiz e o guarda-costas de um deputado, foram mortas nesta terça-feira em meio à violência no Iraque, indicaram fontes da segurança e médicas.

O juiz Abbas al-Abadi foi morto a tiros em frente a sua casa em Hay al-Arabi, um bairro da cidade de Mossul (norte), de acordo com um tenente da polícia e um médico do hospital municipal.

Em Mussayeb, 60 km ao sul de Bagdá, homens armados mataram Dhia Konein, um dos guarda-costas do influente deputado Ali Alaq, depois de armarem uma emboscada. Eles fugiram em seguida, de acordo com a polícia municipal e fontes médicas.

Perto de Mossul, em Tal Afar, dois membros da União Patriótica do Curdistão (UPK), do presidente iraquiano Jalal Talabani, foram mortos na explosão de uma bomba colocada na beira da estrada, informou um tenente da polícia e um médico do hospital municipal.

Também no norte do Iraque, em Kirkuk, a explosão de um carro-bomba perto de um veículo da polícia matou dois oficiais por volta das 20h00 (14h00 no horário de Brasília) e feriu outras quatro pessoas, de acordo com uma fonte das forças de segurança. O registro de mortos foi confirmado por um médico do principal hospital da cidade.

Em Bagdá, homens armados abriram fogo contra o carro do general da polícia Shaker Mahmud. De acordo com um oficial das forças de segurança, o motorista foi morto. Um médico confirmou a morte de uma pessoa e acrescentou um ferido.

A violência tem diminuído no Iraque desde 2006/2007, mas os ataques continuam frequentes. Setembro foi o mês com o maior número de vítimas no país em dois anos, com 365 pessoas mortas em meio a uma crise política e de segurança.

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