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Vila na Itália oferece 2 mil euros a italianos que quiserem morar lá

A proposta foi divulgada sem muitos detalhes e atraiu candidatos de diversos países, até que o prefeito esclareceu que a oferta só vale para italianos

Viver em Bormida: a proposta foi divulgada em alguns jornais locais e o próprio prefeito, Danele Galliano, confirmou a novidade via Facebook (Leonhard Foeger / Reuters/Reuters)

Viver em Bormida: a proposta foi divulgada em alguns jornais locais e o próprio prefeito, Danele Galliano, confirmou a novidade via Facebook (Leonhard Foeger / Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2017 às 16h54.

Última atualização em 11 de junho de 2018 às 19h30.

A pequena vila de Bormida, na região da Liguria, Itália, tem apenas 394 habitantes, mas o atual prefeito da cidade quer aumentar essa população.

Para isso, ele vai oferecer 2 mil euros (cerca de R$ 7 mil) para quem quiser se mudar para lá. A proposta foi divulgada em alguns jornais locais e o próprio prefeito, Danele Galliano, confirmou a novidade via Facebook. Atraiu interessados de diversos países, até que ele esclareceu que a oferta só vale para cidadãos italianos.

Com a proposta, o prefeito espera impedir que o local vire uma "cidade fantasma". Galliano disse que a ação deve entrar em prática daqui a dois meses, e que "os interessados terão de ler atentamente as regras". Ele contou que ainda tem que apresentar a proposta ao Conselho da cidade para definir "todos os passos necessários" antes de "tornar a ideia executável".

Nos comentários do post no Facebook, muitas pessoas se mostraram interessadas pela ideia. "Oi, vivo na Espanha com meu esposo e duas filhas, estou interessada em viver em Bormida com minha família, queria saber os requisitos que devo cumprir", comentou uma mulher.

Uma das postagens já possui mais de 150 interessados, de países como Estados Unidos, Costa Rica, Espanha, Irlanda, Inglaterra e também moradores de outras cidades da Itália.

Atualização 1 (10/mai/2017): A vila de Bormida, na Itália, voltou atrás na sua decisão e deve oferecer o valor de 2 mil euros apenas a cidadãos que moram no país.

Atualização 2 (11/jun/2018): Mudamos o título e atualizamos o texto para deixar ainda mais claro que a oferta vale apenas para cidadãos italianos.

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