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Vídeo mostra homem que se apresenta como Amedy Coulibaly

O homem olha para a câmera e diz ter agido "contra a polícia", enquanto que uma legenda o identifica como Amedy Coulibaly

Captura do vídeo divulgado em sites islamitas mostra Amedy Coulibaly, que morreu na tomada de reféns em Paris, reivindicando a morte de uma policial francesa (Afp.com)

Captura do vídeo divulgado em sites islamitas mostra Amedy Coulibaly, que morreu na tomada de reféns em Paris, reivindicando a morte de uma policial francesa (Afp.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 09h02.

Paris - Um homem parecido com Amedy Coulibaly reivindica o ataque que tirou a vida de uma policial na quinta-feira e alega ser membro do Estado Islâico, em um vídeo póstumo postado neste domingo na internet.

O homem olha para a câmera e diz ter agido "contra a polícia", enquanto que uma legenda o identifica como Amedy Coulibaly.

O vídeo de 7 minutos e 17 segundos, que foi rapidamente retirado do site Dailymotion, não foi autenticado de imediato.

É apresentado como uma reivindicação póstuma dos ataques cometidos na França durante a semana passada.

"Eu me reporto ao califa dos muçulmanos Abu Bakr al-Baghdadi, o califa Ibrahim", afirma o suposto Coulibaly, que está vestido com um traje muçulmano, um keffieh, e tem atrás dele uma bandeira negra. "Eu jurei fidelidade ao califa desde a declaração do califado", acrescenta.

A legenda do vídeo apresenta a pessoa como Coulibaly e como o autor dos ataques em Montrouge (uma policial morta em 8 de janeiro) e do mercado de produtos judeus (quatro mortos em 9 de janeiro).

"Chegamos de forma sincronizada para sair ao mesmo tempo", afirma o homem, referindo-se aos irmão Kouachi, que atacaram a revista Charlie Hebdo, onde mataram 12 pessoas no dia 7.

Em seguida, ele justifica esses ataques apresentados como uma resposta aos "ataques contra o califado".

O vídeo também mostra imagens deste homem fazendo bombas ao ar livre, os muçulmanos ao fundo. Ela também aparece olhando para a câmera vestido com o que se parece com um colete à prova de balas.

Amedy Coulibaly foi morto na sexta-feira pelos policiais depois da violenta tomada de reféns em um mercado de produtos judeus na localidade de Porte de Vincennes.

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