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Senado russo diz que embaixador do país deve sair dos EUA

Rússia deve retirar seu embaixador de Washington em protesto contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama


	Barack Obama: o 'número dois' da câmara alta russa considerou que as palavras de Obama supõem uma 'ameaça direta' contra a Rússia, o que justificaria a retirada do embaixador
 (Bloomberg)

Barack Obama: o 'número dois' da câmara alta russa considerou que as palavras de Obama supõem uma 'ameaça direta' contra a Rússia, o que justificaria a retirada do embaixador (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2014 às 14h06.

Moscou - O vice-presidente do Senado russo, Yuri Vorobiov, declarou neste sábado que a Rússia deve retirar seu embaixador de Washington em protesto contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que ressaltou que haveria 'custos' para as autoridades russas em caso de invasão à Crimeia.

Vorobiov fez essas declarações durante a reunião de urgência realizada pelo Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) para autorizar o emprego de tropas militares para estabilizar a situação na Crimeia, região ucraniana habitada majoritariamente por russos.

O 'número dois' da câmara alta russa considerou que as palavras de Obama supõem uma 'ameaça direta' contra a Rússia, o que justificaria a retirada do embaixador, já que, segundo ele, o presidente americano 'ultrapassou a linha vermelha'.

'Ontem, em diferentes meios de comunicação, escutamos que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinalava que a Rússia pagaria caro por sua política', disse Vorobiov.

O parlamentar assegurou que os 'guerrilheiros do Maidan que atuaram em Kiev e em outras cidades foram treinados na Lituânia e Polônia. Agora querem estender sua influência às regiões ocidentais da Ucrânia e à Crimeia'.

Desta forma, ele considerou que a Rússia deve adotar as 'medidas oportunas', em referência ao pedido do presidente russo, Vladimir Putin, para autorizar o emprego de tropas supostamente para estabilizar a situação na Crimeia, uma autorização que já foi aprovada. 

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