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Vice-presidente chinês pede que líder norte-coreano negocie

Pequim vai pressionar por negociações para livrar a Península Coreana de armas nucleares


	Li Yuanchao, membro do Politburo chinês de 25 membros: negociações representam o contato de mais alto nível entre a China e a Coreia do Norte desde que Kim Jong-un assumiu o poder
 (AFP)

Li Yuanchao, membro do Politburo chinês de 25 membros: negociações representam o contato de mais alto nível entre a China e a Coreia do Norte desde que Kim Jong-un assumiu o poder (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 08h30.

Pequim - O vice-presidente chinês disse ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, que Pequim vai pressionar por negociações para livrar a Península Coreana de armas nucleares, no momento em que lidera uma delegação a Pyongyang para marcar o 60º aniversário do fim da Guerra da Coreia.

Li Yuanchao é membro do Politburo chinês de 25 membros e as negociações representam o contato de mais alto nível entre a China e a Coreia do Norte desde que Kim assumiu o poder em dezembro de 2011, após a morte de seu pai Kim Jong-il.

Li levou uma "mensagem verbal" do presidente chinês, Xi Jinping, para Kim durante a reunião de quinta-feira, disse o Ministério de Relações Exteriores da China em comunicado nesta sexta-feira.

"Como vizinho próximo da Península Coreana, a China vai persistir na desnuclearização da península, aderir à salvaguarda da paz e à estabilidade da península e persistir em usar o diálogo e as consultas para resolver o problema", teria dito Li a Kim.

Li reiterou que a China está disposta a trabalhar com as partes envolvidas para promover as negociações entre seis partes e está "comprometida a pressionar pelo processo de desnuclearização".

As negociações entre seis partes sobre o desarmamento envolvendo Coreia do Sul, Coreia do Norte, Estados Unidos, Japão Rússia e a anfitriã China fracassaram em 2008, depois que os norte-coreanos abandonaram as conversas.

Kim disse a Li que a Coreia do Norte "apoia os esforços chineses para retomar as negociações entre as seis partes", segundo o Ministério das Relações Exteriores da China.

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