Mundo

Vice-premiê coreano é fuzilado por criticar Kim, diz agência

Reportagem informou que Choe expressou discordâncias com as políticas externas de Kim em maio e mostrou uma performance de trabalho ruim

Vice-premiê da Coreia do Norte, Choe Yong Gon, após encontro em Seul (REUTERS/You Sung-Ho)

Vice-premiê da Coreia do Norte, Choe Yong Gon, após encontro em Seul (REUTERS/You Sung-Ho)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 09h42.

Seul - O vice-premiê da Coreia do Norte foi executado por um pelotão de fuzilamento neste ano após mostrar descontentamento com as políticas do líder do país, Kim Jong Un, de acordo com uma reportagem da mídia sul-coreana nesta quarta-feira.

A agência de notícias Yonhap citou uma fonte anônima que disse que Choe Yong Gon, de 63 anos, um ex-representante para a cooperação Norte-Sul, foi executado, marcando outra morte de uma autoridade sênior em uma série de remoções de alto nível desde que Kim Jong Un tomou o poder, no final de 2011.

A reportagem da Yonhap informou que Choe expressou discordâncias com as políticas externas de Kim em maio e mostrou uma performance de trabalho ruim. Não foram dados mais detalhes.

O Ministério da Unificação sul-coreano, que cuida dos laços do país com a Coreia do Norte, informou em uma mensagem de texto recebida pela Reuters que Choe não foi visto em público por cerca de oito meses, e que estavam monitorando de perto a situação.

O Serviço de Inteligência Nacional sul-coreano se negou a comentar a reportagem à Reuters.

A agência de espionagem da Coreia do Sul informou a parlamentares em maio que a Coreia do Norte executou seu chefe de Defesa colocando-o em frente uma arma anti-aérea em um campo de tiro.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do SulKim Jong-un

Mais de Mundo

Juiz derruba medida de Trump que retirava cidadania americana de filhos de imigrantes nos EUA

China registra 220 milhões de deslocamentos antes do Ano Novo Lunar

Secretário de Estado de Trump viajará à América Central para tratar de imigração e Canal do Panamá

'Golfo da América': Trump lança guerra de nomes