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Vice dos EUA diz que perseguirão jihadistas "até o inferno"

Joseph Biden acrescentou que nação americana está unida e buscam trazer grupo islâmico perante a justiça


	Vice-presidente americano, Joe Biden: "perseguiremos até às portas do inferno, até trazê-los perante a justiça. O inferno é onde residirão"
 (Nicholas Kamm/AFP)

Vice-presidente americano, Joe Biden: "perseguiremos até às portas do inferno, até trazê-los perante a justiça. O inferno é onde residirão" (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 15h30.

Washington - Um dia depois do Estado Islâmico (EI) ter divulgado um vídeo com a decapitação do jornalista americano Steven Sotloff, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, assegurou que seu governo perseguirá quem prejudicar americanos "até às portas do inferno".

"Como nação, estamos unidos, e quando as pessoas prejudicam americanos, não nos retiramos. Não esquecemos", disse Biden em discurso realizado nesta quarta-feira em um estaleiro naval em Portsmouth, New Hampshire.

"Perseguiremos até às portas do inferno, até trazê-los perante a justiça. O inferno é onde residirão", acrescentou o vice-presidente.

Após condenar tanto o assassinato de Sotloff como o de James Foley, o jornalista americano executado em agosto pelo EI, Biden afirmou que, se esse grupo jihadista "acredita que poderá intimidar o povo dos EUA, é porque não nos conhecem muito bem".

A Casa Branca confirmou hoje a autenticidade do vídeo que mostra a decapitação de Sotloff por um carrasco do EI, enquanto o presidente americano, Barack Obama, prometeu que "fará justiça".

"Foi um ato de violência horripilante. Não esqueceremos e nem vamos nos intimidar. Aqueles que cometem o erro de atacar os norte-americanos devem saber que nunca esqueceremos", assinalou Obama desde Tallinn, na Estônia, onde se encontra em viagem oficial.

No vídeo, intitulado "Uma segunda mensagem aos Estados Unidos", o carrasco de Sotloff atribui sua morte aos ataques seletivos do governo americano contra posições do EI no Iraque, e ameaça de morte um terceiro refém, o britânico David Haines. EFE

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