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Viagem à Lua pode ser alvo de investigação internacional

Artigo levantou suspeitas sobre o que aconteceu com as filmagens originais das missões Apollo, que levaram astronautas da Nasa pela primeira vez à Lua, em 1969

Homem pisa na lua: porta-voz do governo russo quer saber o que aconteceu com as filmagens originais das missões Apollo (Nasa/Getty Images)

Homem pisa na lua: porta-voz do governo russo quer saber o que aconteceu com as filmagens originais das missões Apollo (Nasa/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 08h57.

Um dos maiores feitos da humanidade pode ser alvo de uma investigação internacional.

Em um artigo publicado no jornal Izvestia, um porta-voz do governo da Rússia levantou suspeitas sobre o que aconteceu com as filmagens originais das missões Apollo, que levaram astronautas da Nasa pela primeira vez à Lua, em 1969.

Vladimir Markin, que fala pelo Comitê Investigativo da Rússia, também quer descobrir o que aconteceu com os 400 quilos de rocha lunar que teriam sido trazidos à Terra pelos astronautas, entre 1969 e 1972.

"Não estamos sugerindo que eles não foram à Lua e simplesmente fizeram um filme a respeito. Mas todos esses artefatos científicos - e talvez culturais - são parte do legado da humanidade. Seu desaparecimento sem deixar rastros é uma perda comum. Uma investigação deve revelar o que aconteceu", escreveu Markin.

A Nasa, porém, nega qualquer "desaparecimento". Em 2009, a agência admitiu ter apagados as gravações originais para diminuir custos com a manutenção de arquivos. Entretanto, a agência afirma que mantém salvas as transmissões feitas pela TV da época, todas remasterizadas e em boa qualidade.

Ainda segundo a Nasa, as rochas obtidas pelos astronautas na Lua são mantidas pelo Centro Espacial Lyndon B. Johnson, no Texas. Amostras do material também podem ser encontradas em diversos museus ao redor do mundo.

O motivo para a declaração do governo russo, porém, não parece ser a preservação da cultura humana. Em seu artigo, Markin diz que os Estados Unidos "cruzaram a linha" ao investigar os esquemas de corrupção na Fifa.

Segundo ele, o país "se auto-declararou o supremo árbitro de assuntos internacionais" e, por isso, também pode ser alvo de investigação por outros países.

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