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Venezuelano preso após golpe de 2002 é libertado

Os motivos da libertação de Iván Simonovis ainda não estão claros, e ele vai cumprir prisão domiciliar, segundo sua mulher informou


	Estudantes protestam em Caracas contra o governo da Venezuela
 (Leo Ramirez/AFP)

Estudantes protestam em Caracas contra o governo da Venezuela (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2014 às 15h19.

Caracas, 20 - O chefe de polícia Iván Simonovis, preso por sua participação na morte de um manifestante que defendia o governo do então presidente venezuelano Hugo Chávez, foi libertado. A informação foi dada por sua esposa, Bony, na madrugada deste sábado, ao escrever na rede de microblogs Twitter que o marido estava em casa, onde vai ficar sob prisão domiciliar.

Simonovis estava preso desde 2004, acusado de homicídio, após a morte de um manifestante que defendia o governo de Chávez, em meio a uma tentativa de golpe em 2002. Em maio deste ano ele promoveu uma greve de fome, para protestar contra a recusa da Justiça em libertá-lo. Ele pedia para cumprir o restante da sua pena de 30 anos em prisão domiciliar por razões humanitárias, em função do seu estado de saúde.

Pressionado pela oposição, o sucessor de Chávez, Nicolás Maduro, criou uma comissão médica para estudar o caso de Simonovis, mas recusou repetidamente uma anistia, acusando o policial de crimes contra a humanidade. Os motivos de sua libertação ainda não estão claros. Fonte: Associated Press.

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