Mundo

Venezuela volta a prender dois líderes da oposição

Vídeos publicados em redes sociais por familiares dos dois oposicionistas mostram agentes armados os colocando em carros de polícia

Leopoldo López: imagem tirada de um vídeo de mídia social mostra o momento em que o líder opositor é conduzido a um veículo marcado com "Sebin", agência de inteligência da Venezuela (Twitter/Lilian Tintori/Reuters)

Leopoldo López: imagem tirada de um vídeo de mídia social mostra o momento em que o líder opositor é conduzido a um veículo marcado com "Sebin", agência de inteligência da Venezuela (Twitter/Lilian Tintori/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 06h13.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 07h09.

Caracas - Dois líderes da oposição ao regime chavista na Venezuela, Leopoldo Lopez e Antonio Ledezma, foram levados de suas casas por agentes de inteligência na madrugada desta terça-feira, 1. Ontem, após a votação para a formação da Assembleia Constituinte, o presidente Nicolás Maduro havia prometido levar opositores que o acusaram de fraude eleitoral à cadeia.

Vídeos publicados em redes sociais por familiares dos dois oposicionistas mostram agentes armados os colocando em carros de polícia. Os parentes afirmam não saber para onde teriam sido levados. Lopez e Ledezma cumpriam prisão domiciliar, sob a acusação de instigar a violência política no país. Nos últimos dias, ambos gravaram e divulgaram vídeos com críticas a Maduro, o que supostamente viola os termos de prisão.

A filha de Ledezma, Oriette Ledezma, afirmou que seu pai foi levado ainda de pijamas, no meio da noite. "O regime é responsável pela vida dele", afirmou, em vídeo distribuído pelo Twitter.

Fonte: Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:VenezuelaNicolás MaduroOposição políticaAssembleia Constituinte

Mais de Mundo

Pequim sedia Cúpula Global das Mulheres em outubro

Trump anuncia tarifa extra de 100% para produtos da China e veto a softwares

Após quatro dias da renúncia de Lecornu, Macron volta a nomeá-lo como primeiro-ministro da França

Explosão em fábrica de munições nos EUA deixa 19 pessoas desaparecidas