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Venezuela vê como agressão ultimato de Brasil e Argentina

Temer e Macri se reuniram e concordaram em reafirmar a advertência feita a Caracas para que "cumpra os requisitos" de integração plena ao bloco regional


	Venezuela: documento acusa de atentar contra "a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social"
 (foto/AFP)

Venezuela: documento acusa de atentar contra "a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social" (foto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 08h42.

A Venezuela denunciou nesta segunda-feira como agressão o ultimato de Brasil e Argentina para que Caracas cumpra suas obrigações com o Mercosul para permanecer no bloco.

"Venezuela, no exercício legítimo da presidência temporária do Mercosul, rejeita às ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente de fato da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em sua ação de implodir e destruir o Mercosul", destaca nota da chancelaria em Caracas.

O documento acusa Brasil, Argentina e Paraguai de atentar contra "a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social".

Temer e Macri se reuniram nesta segunda-feira, em Buenos Aires, onde concordaram em reafirmar a advertência feita a Caracas para que "cumpra os requisitos" de integração plena ao bloco regional.

Temer garante que o objetivo não é tirar a Venezuela do Mercosul. Macri ressaltou que eles estão preocupados com a "violação aos direitos humanos" e com a não aceitação do referendo revogatório ao presidente Nicolás Maduro pedido pela oposição.

Em setembro, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assumiram de maneira conjunta a presidência rotativa do Mercosul, que correspondia à Venezuela por ordem alfabética, e advertiram que o país poderia ser suspenso do Bloco.

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