A Venezuela anunciou que vai suspender os voos vindos e com destino a Panamá e República Dominicana a partir de quarta-feira, 31, devido a "ações de ingerência" dos governos destes dois países em razão das eleições venezuelanas. As duas nações não reconheceram o resultado proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral - dando a vitória a Nicolás Maduro - e questionaram o processo de transparência eleitoral venezuelano.
O anúncio da proibição dos voos foi divulgado pelo Ministério dos Transportes no X.
Na segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos. O principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo CNE. A oposição venezuelana reivindica a vitória, dizendo que González Urrutia teve 70% dos votos, segundo a líder opositora María Corina Machado, proibida pelo CNE de disputar a eleição.Nações tradicionalmente alinhadas a Maduro já o felicitaram pela vitória, como Rússia, Nicarágua, Cuba, China e Irã, mas outros demonstraram grande preocupação com a transparência das eleições na Venezuela como Portugal, Espanha e Estados Unidos.
Crise regional
A Venezuela anunciou na segunda-feira a expulsão de diplomatas de sete países latino-americanos em protesto contra o posicionamento de governos da região a respeito da transparência do processo eleitoral do país.
Caracas considerou que a posição de Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai, "mina sua soberania". O governo bolivariano também ordenou a saída de seus diplomatas desses países. Na prática isso significa um rompimento nas relações entre as nações.
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Em São Paulo, cidadãos venezuelanos manifestam-se neste domingo
(Em São Paulo, cidadãos venezuelanos manifestam-se neste domingo)
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Em São Paulo, cidadãos venezuelanos manifestam-se neste domingo
(Em São Paulo, cidadãos venezuelanos manifestam-se neste domingo)
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Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela'
(Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela')
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Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela'
(Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela')
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Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela'
(Em Madrid, um momento do comício convocado sob o lema 'Vamos levantar a voz pela mudança na Venezuela')
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Um cidadão venezuelano agita uma bandeira ao chegar para votar nas eleições presidenciais venezuelanas deste domingo, no consulado venezuelano em Santiago, Chile
(Um cidadão venezuelano agita uma bandeira ao chegar para votar nas eleições presidenciais venezuelanas deste domingo, no consulado venezuelano em Santiago, Chile)
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Cidadãos se reúnem perto do consulado venezuelano em Medellín, Colômbia
(Cidadãos se reúnem perto do consulado venezuelano em Medellín, Colômbia)
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-FOTODELDÍA- SANTA CRUZ DE TENERIFE, 28/07/2024.- El consulado de Venezuela en Santa Cruz de Tenerife es el único punto en toda Canarias donde los venezolanos que residen en las islas pueden ejercer su voto este domino en las elecciones presidenciales. EFE/ Miguel Barreto
(O consulado venezuelano em Santa Cruz de Tenerife é o único ponto em todas as Ilhas Canárias onde os venezuelanos residentes nas ilhas podem votar neste domingo nas eleições presidenciais)