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Venezuela 'repudia sanção hostil' dos EUA contra petroleira

Os EUA anunciaram sanções contra "sete entidades estrangeiras", incluindo a PDVSA, que mantém acordos com o Irã

Segundo chanceler venezuelano, a decisão viola o direito internacional (Leo Ramirez/AFP)

Segundo chanceler venezuelano, a decisão viola o direito internacional (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 08h37.

CARACAS (AFP) - A Venezuela manifestou nesta terça-feira "seu mais contundente repúdio" à "sanção hostil" dos Estados Unidos contra a petroleira estatal PDVSA, e disse que avaliará o alcance da decisão antes de emitir uma "resposta adequada".

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, informou que "o governo da República Bolivariana da Venezuela tomou conhecimento da decisão anunciada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos de impor sanções à empresa nacional Petróleos de Venezuela (PDVSA), como parte de sua política unilateral de sanções à República Islâmica do Irã".

"Esta decisão constitui uma ação hostil à margem do direito internacional", disse o chanceler.

Através de sua página na rede social Twitter, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, também criticou a decisão americana.

"Sanções contra a Pátria de Bolívar? Impostas pelo governo imperialista gringo? Bem vindo Sr. Obama! Não duvide de que somos os filhos de (Simón) Bolívar", disse o presidente.

Os Estados Unidos anunciaram ontem sanções contra "sete entidades estrangeiras", incluindo a PDVSA, que mantém acordos com o Irã, duramente questionado por seu programa nuclear.

"Estou aqui para anunciar que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, decidiu impor sanções a sete entidades estrangeiras sob a lei de sanções ao Irã de 1996", anunciou o subsecretário de Estado, James Steinberg.

As sanções são dirigidas a evitar que o Irã desenvolva seu setor energético, que é utilizado para financiar seu programa nuclear, disse Steinberg.

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