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Venezuela relata 4.700 casos suspeitos de zika

A Venezuela registra 4.700 casos suspeitos de pacientes contaminados com o zika vírus, informou a ministra da Saúde

Agente da saúde aplica produto químico para combater o mosquito Aedes aegypti, em Caracas (Juan Barreto/AFP)

Agente da saúde aplica produto químico para combater o mosquito Aedes aegypti, em Caracas (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 17h36.

Caracas - A Venezuela registra 4.700 casos suspeitos de pacientes contaminados com o zika vírus, informou nesta quinta-feira a ministra da Saúde, Luisana Melo, no primeiro balanço oficial sobre a doença no país caribenho.

"Temos relatos de 4.700 casos suspeitos de zika na Venezuela, são pacientes que apresentavam os sintomas", disse o ministro a repórteres no lançamento em Caracas de um plano para a eliminação de criadouros de Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Mas Melo disse que como as manifestações iniciais da doença são "suaves", três em cada quatro pacientes não procuram atendimento médico, por isso "provavelmente há sub-notificação dos casos suspeitos".

O funcionário também disse que não existe ainda "nenhum caso associado de microcefalia que possamos relacionar ao zika". Os cientistas ainda não encontraram possíveis ligações entre esta malformação e do vírus em crianças em gestação.

Melo também informou sobre 90 casos de síndrome de Guillain-Barre, mas disse que não está provado qualquer relação com o zika. Este síndrome é uma doença auto-imune que se manifesta como uma ligeira paralisia, progressiva, dos membros.

Dada a escassez de medicamentos e suprimentos médicos no país, a ministra garantiu os tratamentos para a gestão da doença.

O governo venezuelano não costuma dar números sobre questões de saúde ou escassez de medicamentos, a tal ponto que o boletim semanal de epidemiologia deixou de ser publicado em outubro de 2014.

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