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Venezuela rejeita condenações contra Síria e Coreia do Norte

A Venezuela justificou seu voto pela "contínua e sistemática campanha midiática internacional destinada a satanizar os esforços empreendidos pelo governo sírio"


	Bandeira da Venezuela: a Venezuela também se opôs à prestação de contas pela repressão no Sri Lanka.
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Bandeira da Venezuela: a Venezuela também se opôs à prestação de contas pela repressão no Sri Lanka. (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 15h39.

Genebra - A Venezuela foi o único país que se opôs, nesta sexta-feira, à condenação, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, do governo da Síria, em uma resolução aprovada por 41 votos a favor, 1 contra e 5 abstenções, e que apoia as conclusões da Comissão Investigadora das Nações Unidas sobre aquele país, presidida pelo brasileiro Paulo Pinheiro.

"É a destruição do espaço da sociedade civil, existe um mercado que se beneficia da violência; a inexistência do Estado de Direito em uma situação de guerra civil, e a intensificação do conflito, sem que seja acompanhado de negociações diplomáticas", resumiu Paulo Pinheiro ao apresentar esta semana o relatório sobre a situação na Síria.

A Venezuela justificou seu voto contra a resolução pela "contínua e sistemática campanha midiática internacional destinada a satanizar os esforços empreendidos pelo governo sírio, apelando para a manipulação da informação sobre o que acontece no país, muitas vezes obtida de fontes pouco confiáveis".

Além disso, a Venezuela se dissociou hoje do consenso obtido na véspera em uma resolução de condenação adotada sem votação contra a República Popular Democrática da Coreia, que ordenou criar, pelo período de um ano, uma Comissão de Investigação para estudar "as violações sistemáticas, generalizadas e graves os diritos humanos".

A Venezuela afirmou que tal comissão "carece de enfoque adequado para abordar o assunto".

A Venezuela também se opôs à prestação de contas pela repressão no Sri Lanka, disposta por uma resolução que, no entanto, foi adotada por 25 votos a favor, 8 abstenções e 13 contra.

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