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Venezuela: Guaidó convoca reunião com sindicatos e manifestações

"Não ficaremos nem um segundo parados até conseguir a liberdade da Venezuela", acrescentou

O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, após encontro com embaixadores de países da União Europeia, n sede da delegação da União Europeia no Brasil. Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, após encontro com embaixadores de países da União Europeia, n sede da delegação da União Europeia no Brasil. Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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EFE

Publicado em 4 de março de 2019 às 16h39.

Última atualização em 4 de março de 2019 às 17h49.

Caracas - O chefe do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino do país por 50 governos, convocou nesta segunda-feira uma reunião para amanhã com vários sindicatos e a uma manifestação popular no próximo sábado contra a "ditadura" de Nicolás Maduro.

Diante de milhares de simpatizantes em Caracas, o líder do antichavismo liderou o seu primeiro ato público uma hora depois de voltar para a Venezuela após uma viagem que o levou por Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador; onde foi recebido com honras de chefe de Estado.

"Amanhã, importante reunião de todos os sindicatos de empregados públicos. Não podemos permitir que a burocracia continue sequestrada, que usem nossos funcionários públicos que hoje não ganham bem, chegou o momento de dizer 'basta', chegou o momento de deixar sem funcionamento esse regime que oprime", sustentou.

Guaidó também afirmou que nas manifestações de sábado os cidadãos voltarão às ruas da Venezuela decididos a "buscar liberdade".

"Não ficaremos nem um segundo parados até conseguir a liberdade da Venezuela", acrescentou sem dar detalhes sobre a atividade.

O líder da Câmara também agradeceu o apoio que recebeu de embaixadores de vários países foram ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar para recebê-lo.

Guaidó manteve em segredo a forma como voltaria ao país, pois enfrenta a possibilidade de ser preso por ter ignorado a proibição de saída do território nacional imposta pela Justiça, que só reconhece Nicolás Maduro como líder.

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