Mundo

Venezuela deverá ter maior inflação do mundo em 2025; veja ranking

Projeções de alta de preços foram divulgados nesta terça-feira pelo FMI

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante programa de TV (Divulgação/AFP)

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante programa de TV (Divulgação/AFP)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de abril de 2025 às 12h02.

Última atualização em 22 de abril de 2025 às 12h41.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira, 22, o relatório World Economic Outlook, que traz as previsões da entidade para a economia global. O fundo listou as previsões de inflação para dezenas de países, e a Venezuela tem o percentual mais alto previsto, de 180% ao ano em 2025.

O país da América do Sul é governado por Nicolás Maduro, que conquistou um novo mandato em 2024, em uma eleição marcada por denúncias de fraude e falta de reconhecimento internacional. A Venezuela é alvo de sanções internacionais e perdeu milhões de habitantes nos últimos anos, que fugiram da crise econômica.

O segundo país nessa lista é o Sudão, com inflação estimada em 100%. A nação africana enfrenta uma guerra civil. Em terceiro, veio o Irã, com 43,3% previstos. O país do Oriente Médio é alvo de muitas sanções econômicas, devido a seu programa nuclear.

Em seguida, estão Argentina e Turquia, com 35,9%. O país vizinho ao Brasil tem visto a inflação cair após uma série de medidas duras tomadas pelo presidente Javier Milei. Em 2024, a alta de preços superou 200% ao ano.

Veja abaixo a lista completa.

Os países que terão maior inflação em 2025

  1. Venezuela - 180%
  2. Sudão - 100%
  3. Irã - 43,3%
  4. Argentina - 35,9%
  5. Turquia- 35,9%
  6. Nigéria - 26,5%
  7. Angola - 22%
  8. Etiópia - 21,5%
  9. Egito - 19,7%
  10. Gana - 17,2%
  11. Bolívia - 15,1%
  12. Zâmbia - 14,2%
  13. Ucrânia - 12,6%
Acompanhe tudo sobre:InflaçãoVenezuelaArgentina

Mais de Mundo

Israel diz que busca 'acordo integral' e continua sem responder proposta aceita por Hamas

Governo dos EUA pode se tornar acionista de grandes empresas de armamentos, diz secretário

ONU exige responsabilização de Israel após ataque aéreo em Gaza; seis jornalistas morreram

Greve em aeroportos na Argentina já causou prejuízo de R$ 10 milhões