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Venezuela comprará tecnologia bélica e armas de China e Rússia

Os equipamentos serão entregues "para o combate contra o inimigo e a preservação da paz em nossa terra"

Venezuela: o presidente responsabilizou "paramilitares" e "traficantes colombianos" pelos fatos, que deixaram quatro mortos e centenas de lojas saqueadas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Venezuela: o presidente responsabilizou "paramilitares" e "traficantes colombianos" pelos fatos, que deixaram quatro mortos e centenas de lojas saqueadas (Ueslei Marcelino/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 19h59.

A Venezuela comprará tecnologia bélica e armas de China e Rússia para equipar suas forças especiais, incluindo as tropas de choque encarregadas de controlar distúrbios como os que ocorreram há dez dias, informou nesta quarta-feira o presidente Nicolás Maduro.

"Em breve irá o general (ministro da Defesa, Vladimir Padrino López) à Rússia e à China para fechar os acordos e trazer a tecnologia e as armas mais modernas do mundo", afirmou Maduro em um ato com a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

Os equipamentos serão entregues "aos combatentes das forças de ação especial, grupos especiais e tropas de ação rápida para o combate contra o inimigo e a preservação da paz em nossa terra".

Maduro pediu aos militares que enfrentem os distúrbios e saques como os que ocorreram em vários estados entre 16 e 18 de dezembro, diante da falta de dinheiro em circulação.

O presidente responsabilizou "paramilitares" e "traficantes colombianos" pelos fatos, que deixaram quatro mortos e centenas de lojas saqueadas.

Para prevenir e combater os distúrbios, Maduro pediu à FANB que fortaleça as atividades de inteligência com as organizações populares ligadas ao governo.

"Busquemos as organizações populares, Unidades de Batalha Bolívar Chávez, conselhos comunitários, Comitês Locais de Abastecimento. É preciso articular uma inteligência no conceito de guerra de todo o povo".

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