Mundo

Vendas de varejistas dos EUA sobem só 4,4% com Irene

Furacão prejudicou o setor e diminuiu o ritmo de crescimento do comércio

O furacão fez muitos comerciantes fecharem as portas nos EUA (Getty Images)

O furacão fez muitos comerciantes fecharem as portas nos EUA (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 13h23.

Nova York - As vendas das varejistas dos EUA em agosto foram prejudicadas pela passagem do furacão Irene pela Costa Leste do país. Embora o fenômeno tenha sido rebaixado para uma tempestade antes de atingir o continente, muitas lojas foram obrigadas a fechar suas portas.

As 23 varejistas acompanhadas pela Thomson Reuters tiveram crescimento de 4,4% nas vendas em agosto, abaixo da estimativa de avanço de 4,6% - que já havia sido reduzida em relação à previsão de alta de 4,8% feita na sexta-feira passada. No mesmo mês do ano passado, as vendas subiram 3,2%.

Costco Wholesale, que vende produtos usados para proteção contra fortes tempestades e material de limpeza, sofreu pouco impacto do Irene. As vendas da rede aumentaram 11% em agosto, acima da alta de 9,3% prevista pelos analistas. BJ's Wholesale Club foi inclusive ajudada pelo furacão, que contribuiu com entre 2,5% e 3,0% para a alta de 11,5% nas vendas em agosto.

Já as lojas de departamento foram as mais prejudicadas pelo Irene, embora as vendas da Macy's tenham subido 5%, mais do que os 4,5% previstos. A empresa afirmou que o crescimento teria sido 1,5 ponto porcentual maior sem o furacão, pois 100 pontos de vendas foram fechados no sábado.

Kohl's Corp. teve queda de 1,9% nas vendas, contra as estimativas de alta de 1,6%. As vendas da J.C. Penney caíram 1,9%, ante expectativas de ganho de 0,8%, e as da Saks Inc. cresceram 6,1%, abaixo dos 7% esperados. Gap teve queda de 6% nas vendas em agosto, quando o previsto era declínio de 3,8%.

Por outro lado, as vendas da Limited Brands - dona da Victoria's Secret - subiram 11%, acima da alta de 7,6% esperada, e as da Target aumentaram 4,1%, em linha com as previsões. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEstados Unidos (EUA)FuracõesPaíses ricosVarejo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA