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Vem aí uma 'ecocivilização' chinesa? Essa é a promessa

Plano prevê que até 2020, um quarto do país estará coberto de florestas e a porcentagem de dias no ano com boa qualidade do ar nos centros urbanos excederá 80%


	Promessas: plano chinês prevê queda drástica da poluição nas cidades e um quarto do país coberto de verde em 2020.
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Promessas: plano chinês prevê queda drástica da poluição nas cidades e um quarto do país coberto de verde em 2020. (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 27 de maio de 2016 às 15h15.

São Paulo - Até 2020, 25 por cento do território da China estará coberto de florestas, e a porcentagem de dias no ano com boa qualidade do ar nos centros urbanos excederá 80 por cento. Isso se o país tiver êxito na missão de construir sua prometida "ecocivilização", aponta um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

O estudo "O verde é ouro" aborda a dimensão ambiental do Plano Quinquenal (2016-2020) da China, o primeiro desde a chegada do Presidente Xi Jinping ao poder, que prevê um crescimento anual da economia de pelo menos 6,5 por cento.

Como parte desse plano, o gigante asiático promete que, em 2020, terá reduzido em 23 por cento o consumo de água, em 15 por cento o consumo de energia e em 18 por cento e as emissões de dióxido de carbono (CO2) por unidade de PIB.

Segundo o PNUMA, a China já alcançou uma séria de conquistas notáveis. Ao final de 2014, o país havia construído 10,5 bilhões de metros quadrados de edifícios de baixo consumo energético em zonas urbanas, representanbdo aproximadamente 38% da superfície total dos edifícios residenciais nessas áreas. 

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Verde: turistas caminham na passarela construída na lateral do monte Yuntai, na província de Henan, na China.

Além disso, a produção de novos veículos menos poluentes aumentou 45 vezes entre 2011 e 2015. O país também construiu a maior rede de monitoramento da qualidade do ar no mundo em desenvolvimento: atualmente, 338 cidades chinesas são capazes avaliar seis diferentes indicadores de qualidade do ar.

Como parte de seu intento para construir uma ecocivilização, a China também busca limitar o consumo total de energia primária a 4,8 milhões de toneladas equivalentes de carbono em 2020, além de alcançar o pico de emissões de CO2 no ano de 2030.

"Se a China tiver êxito na realização desses obejtivos, então terá dado um grande passo na trasição para uma economia mais verde, que utiliza os recursos de maneira mais eficiente, limitando os riscos das mudanças climáticas e melhorando a saúde de sua população", disse o diretor executivo do PNUMA, Achum Steiner, em nota. 

A entidade destacou ainda que a adoção da Agenda 30 para o Desenvolvimeto Sustentável e o primeiro acordo mundial vinculante de combate às mudanças climáticas, firmado no ano passado em Paris, renovaram a esperança de que o mundo pode passar a uma economia de baixo carbono, que seja melhor para o Planeta e para as pessoas.

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