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Velas e rosas são colocadas em homenagem a Mandela

Muitas velas e rosas foram colocadas em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, que morreu ontem aos 95 anos de idade

Mulher acende vela em homenagem a Nelson Mandela: rua de Soweto, onde Mandela viveu durante décadas, teve o trânsito interditado (Ihsaan Haffejee/Reuters)

Mulher acende vela em homenagem a Nelson Mandela: rua de Soweto, onde Mandela viveu durante décadas, teve o trânsito interditado (Ihsaan Haffejee/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 09h43.

Johanesburgo - Muitas velas e rosas foram colocadas nesta sexta-feira em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, que morreu ontem aos 95 anos de idade, naquela que foi a casa do líder no antigo gueto negro de Soweto, em Johanesburgo.

Um idoso acende as velas constantemente e muitas pessoas, em sua maioria jovens, prestam homenagens ao ícone da luta contra o regime racista e posam para fotos em frente à sua antiga casa, na rua Vilakazi, informou hoje a agência sul-africana "Sapa".

A rua de Soweto, centro da resistência contra o "apartheid" e onde Mandela viveu durante décadas, teve o trânsito interditado.

Os presentes dançavam e cantavam canções de luta para honrar a vida de Mandela.

Muitos deles levavam camisas e os rostos pintados com as cores do Congresso Nacional Africano (CNA), que foi liderado por Mandela.

Lesedi Motloung, de 19 anos e que vive no bairro, se afastou da multidão que cantava em homenagem ao ex-mandatário.

"Queria um momento de silêncio. Estou muito triste. Madiba foi o herói dos jovens da África do Sul", lamentou.

Veículos da imprensa nacional e internacional também se concentraram em frente à casa.

Em língua zulu, um grupo cantava: "É o soldado de Umkhonto e não há ninguém como ele"

Naledi Amos, de 12 anos e de Randburg, na região norte da cidade, esteve na residência de Houghton, o bairro de Johanesburgo onde Mandela morreu ontem em companhia de sua família, para homenagear o ex-presidente sul-africano.

"Ele lutou pela nossa liberdade e agora vamos à escola e temos uma educação igualitária e recursos, não como era no apartheid", disse Amos, que ainda estava de pijama.

Seus pais lhe contaram a história de Mandela, disse.

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