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Veja os recados de Biden na carta de desistência da campanha à reeleição para Presidência

Presidente de 81 anos destaca feitos econômicos, o enfrentamento da Covid-19, além de conquistas sociais, como a legislação que endurece controle de armas no país

Biden: octogenário inicia a carta destacando um dos pontos fortes de seu mandato e uma das principais aposta de sua então campanha à reeleição (Andrew Harnik /AFP)

Biden: octogenário inicia a carta destacando um dos pontos fortes de seu mandato e uma das principais aposta de sua então campanha à reeleição (Andrew Harnik /AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 21 de julho de 2024 às 16h43.

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Após semanas de pressão vinda de congressistas democratas e megadoadores, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou neste domingo que está desistindo da campanha de reeleição à Presidência dos EUA. O anúncio ocorreu através de uma carta publicada em suas redes sociais, na qual o presidente de 81 anos disse acreditar que "seja do interesse do meu Partido (Democrata) e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como presidente", e destacou seus feitos econômicos e sociais, além do enfrentamento da Covid-19 e de uma crise econômica intensa, afirmando que ao longo dos últimos o país alcançou um "grande progresso".

Apesar de ter desistido de permanecer na disputa à Casa Branca, Biden destacou que terminará seu mandato e continuará exercendo seus deveres como presidente até sua substituição.

O octogenário inicia a carta destacando um dos pontos fortes de seu mandato e uma das principais aposta de sua então campanha à reeleição: a economia, afirmando que atualmente os EUA "têm a economia mais forte do mundo". Biden — que batizou sua política econômica de "Bidenomics", em referência ao "Reaganomics", do presidente Ronald Reagan nos anos 1980 — destacou a redução no custo de medicamentos prescritos para idosos, os investimentos trilionários feitos pelo Estado para recuperar a economia do país (o esforço mais ambicioso em décadas neste sentido), os investimentos em infraestrutura, e a expansão do atendimento de saúde acessível.

Ele também cita a legislação bipartidária de armas, aprovada em 2022 e que impôs restrições à venda de armas de fogo no país e criou regras para mantê-las distantes de pessoas consideradas perigosas. Biden também relembra a indicação de Ketanji Brown Jackson, a primeira mulher negra a ser indicada pela Suprema Corte na História do país, bem como a aprovação do pacote socioambiental, apresentado ainda nos primeiros dias de seu mandato. Uma versão reduzida do projeto — apresentado antes como "grande" e "ousado" pelo democrata — foi aprovado em 2022, após um ano de impasse. "Nunca estivemos tão bem posicionados para liderar como estamos hoje", pontuou Biden no comunicado.

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