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Veja as 7 armas mais mortais da história

Da cavalaria de choque às armas nucleares, estas invenções mudaram o curso das guerras e redefiniram o poder militar

Entre as armas já criada, a bomba atômica se destaca como uma das mais letais (DOE/Time Life Pictures/Getty Images)

Entre as armas já criada, a bomba atômica se destaca como uma das mais letais (DOE/Time Life Pictures/Getty Images)

Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 14h25.

Desde os primórdios da civilização, a humanidade desenvolveu armas para a guerra, aprimorando sua letalidade ao longo dos séculos. Algumas dessas invenções mudaram o rumo da história, ampliando o poder de destruição e redefinindo estratégias militares. A seguir, conheça sete das armas mais mortais já criadas, com base no site Britannica:

1. Metralhadora Maxim

A Metralhadora Maxim, desenvolvida por Hiram Maxim, foi a primeira arma totalmente automática. Alimentada por um cinto de munição e refrigerada a água, tinha uma cadência de mais de 500 tiros por minuto e alcance efetivo de mais de 1.800 metros. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi amplamente utilizada no front ocidental, dizimando tropas em ataques de infantaria. No primeiro dia da Batalha do Somme, metralhadoras Maxim alemãs foram responsáveis pela morte de mais de 20.000 soldados britânicos em poucas horas.

2. Armas Nucleares

A bomba atômica foi criada no Projeto Manhattan e testada em 16 de julho de 1945. Pouco depois, foi usada contra Hiroshima e Nagasaki, matando cerca de 140 mil e 74 mil pessoas, respectivamente. A potência das armas nucleares cresceu exponencialmente. A Bomba Tsar, testada pela União Soviética em 1961, possuía 50 megatons de poder destrutivo. Hoje, mais de 90% das 15.000 ogivas nucleares no mundo pertencem aos EUA e à Rússia, reforçando seu papel na dissuasão militar global.

3. Cavalaria de Choque

A ascensão dos cavaleiros blindados na Europa foi impulsionada por inovações como a sela de guerra, estribos e ferraduras. Durante séculos, cavaleiros dominaram os campos de batalha com lanças e espadas pesadas. No entanto, sua supremacia começou a declinar com a introdução de armas como a alabarda e o arco longo. Em batalhas como Azincourt, arqueiros ingleses dizimaram as forças montadas francesas, marcando o declínio da cavalaria como principal força de combate.

4. Fogo Grego e Napalm

O Fogo Grego, uma arma incendiária usada pelo Império Bizantino, era capaz de queimar na água, sendo essencial na defesa naval contra invasores. Sua composição exata permanece desconhecida. Uma versão moderna, o napalm, foi amplamente empregada na Segunda Guerra Mundial e na Guerra do Vietnã. Durante o bombardeio de Tóquio, em 9 de março de 1945, bombas incendiárias de napalm mataram aproximadamente 100 mil civis, superando o número de vítimas imediatas de Hiroshima.

5. Rifles de Precisão e Fuzis de Assalto

Até o século XIX, mosquetes eram armas de infantaria imprecisas. A invenção dos rifles raiados, como o Springfield e o Enfield, aumentou a precisão e o alcance dos disparos. No século XX, os fuzis de assalto como o AK-47 revolucionaram a guerra. Criado por Mikhail Kalashnikov, o AK-47 tornou-se um dos rifles mais produzidos do mundo, com cerca de 100 milhões de unidades em circulação. Sua durabilidade e eficácia o tornaram a arma favorita de exércitos e grupos paramilitares globalmente.

6. Submarinos

Submarinos modernos tornaram-se armas estratégicas desde a Primeira Guerra Mundial, quando os U-boats alemães afundaram milhões de toneladas de navios aliados. Durante a Segunda Guerra, eles quase cortaram as linhas de abastecimento britânicas. No entanto, os submarinos mais letais são os de mísseis balísticos nucleares, como os da classe Ohio dos EUA, que podem carregar até 24 mísseis Trident, cada um com até 10 ogivas nucleares, capazes de gerar um total de 8.000 explosões equivalentes a Hiroshima.

7. Armas Biológicas

Doenças sempre foram devastadoras em conflitos, mas sua utilização como arma começou a ser documentada no cerco de Kaffa, quando cadáveres contaminados pela peste negra foram lançados na cidade sitiada. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão experimentou armas biológicas na China, matando milhares de pessoas. Em 1972, o Tratado de Armas Biológicas proibiu seu uso, mas investigações revelaram que a União Soviética manteve um extenso programa secreto para desenvolver agentes biológicos letais.

Essas armas alteraram o curso da história militar e continuam a impactar estratégias geopolíticas. A evolução bélica reflete tanto o avanço tecnológico quanto os desafios éticos e morais da guerra moderna.

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