Mundo

Vaticano espera que papa ajude na redemocratização de Cuba

Na véspera da viagem do papa ao México e Cuba, o 'número dois' da Santa Sé disse que não acredita que a vista do papa será usada pelo governo cubano

Viagem do papa ao México e Cuba começa nesta sexta-feira (Vincenzo Pinto/AFP)

Viagem do papa ao México e Cuba começa nesta sexta-feira (Vincenzo Pinto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 21h18.

Vaticano - A visita de Bento XVI a Cuba, na próxima segunda-feira, 'ajudará o processo rumo à democracia e abrirá novos espaços de presença e de atividade (de Igreja)', afirmou o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.

Na véspera da viagem do papa ao México e Cuba, que começa nesta sexta-feira, o 'número dois' da Santa Sé disse em entrevista publicada no jornal italiano 'La Stampa' que não acredita que a vista do papa será usada pelo governo cubano.

'Não acho que a visita será explorada, pelo contrário, acho que governo e povo cubano farão o seu melhor para receber o papa e para expressar sua estima e confiança'.

O cardeal lembrou que após a vista de João Paulo II em 1998, com sua famosa frase 'que Cuba se abra para o mundo e que o mundo se abra para Cuba', a Igreja Católica fortaleceu a posição pela liberdade religiosa, além de reforçar o diálogo e cooperação entre Igreja e Estado.

A possibilidade de novos sacerdotes serem formados na ilha é considerada pelo Vaticano, afirmou Bertone. Para isso, é preciso 'resolver e enfrentar' a situação da escola e das instituições eclesiásticas, disse.

Segundo dados divulgados pelo Vaticano, em Cuba há 17 bispos, 361 sacerdotes, 37 religiosos, 619 freiras e 71 diáconos permanentes. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCubaIgreja CatólicaReligião

Mais de Mundo

México pede que EUA reconheçam que têm 'um problema grave de consumo de drogas'

Rússia considera 'inaceitável' plano europeu para força de paz na Ucrânia

Trump publica carta endereçada a Bolsonaro e volta a criticar processo no STF

Casa Branca responde Lula e diz que Trump não quer ser o 'imperador do mundo'