Mundo

Vaticano condena as provocações contra os muçulmanos

A declaração foi feita em clara alusão ao atentado na Líbia depois da difusão de um filme considerado insultante pelos islamitas


	O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi: ele lamentou "as consequências gravíssimas das ofensas injustificadas e provocações à sensibilidade dos fieis muçulmanos"
 (Andreas Solaro/AFP)

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi: ele lamentou "as consequências gravíssimas das ofensas injustificadas e provocações à sensibilidade dos fieis muçulmanos" (Andreas Solaro/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 14h04.

Vaticano - O Vaticano condenou nesta quarta-feira as ofensas injustificadas e as provocações contra os muçulmanos, considerando a qualquer violência inaceitável, em clara alusão ao atentado na Líbia depois da difusão de um filme considerado insultante pelos islamitas.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, lamentou, em um comunicado, "os resultados trágicos" provocados por estas ofensas, e condenou "uma violência completamente inaceitável" depois que o embaixador americano morreu em um atentado em Benghazi.

"O respeito profundo pelas crenças, os textos, os grandes personagens e os símbolos de diversas religiões é uma condição essencial para a coexistência pacífica dos povos", afirmou, lamentando "as consequências gravíssimas das ofensas injustificadas e provocações à sensibilidade dos fieis muçulmanos".

"A mensagem de diálogo e de respeito para todos os crentes que o Santo Padre levará durante sua próxima viagem ao Líbano indica o caminho que todos devem tomar para construir juntos a coexistência das religiões e dos povos na paz", exortou o padre Lombardi.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEstados Unidos (EUA)LíbiaPaíses ricosReligiãoTerrorismoVaticano

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia