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Vaticano aguarda chegada de 5 cardeais para conclave

Dois cardeais anunciaram que não participariam do conclave, o que reduziu de 117 para 115 o número de cardeais que podem votar e serem votados para a sucessão de Bento XVI


	Vaticano: enquanto os últimos cardeais não chegam, acontecia hoje o segundo dia do pré-conclave
 (REUTERS/Alessandro Bianchi)

Vaticano: enquanto os últimos cardeais não chegam, acontecia hoje o segundo dia do pré-conclave (REUTERS/Alessandro Bianchi)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 14h50.

Cidade do Vaticano - A Capela Sistina foi fechada à visitação no início da tarde de hoje para o início das obras preparatórias para o conclave de cardeais que elegerá o sucessor de Bento XVI. O Vaticano aguarda ainda a chegada dos últimos cinco cardeais com direito a voto para determinar a data de início do conclave.

A Capela Sistina foi fechada às 13h locais. O local, cujo teto é decorado com afrescos de Michelangelo, foi fechada para turistas para que os funcionários do Vaticano possam preparar o local para a escolha do próximo papa.

Em 2005, a última vez em que o colégio de cardeais se reuniu para escolher um novo pontífice, as preparações incluíram a instalação de um piso falso para esconder dispositivos que impedem a realização de escutas e de um forno, de onde a fumaça dos votos queimados indica se o novo papa foi ou não escolhido.

Nos últimos dias, dois cardeais anunciaram que não participariam, um por problemas de saúde e outro por ter renunciado. Isso reduziu de 117 para 115 o número de cardeais que podem votar e serem votados no conclave.

Até a tarde de hoje, 110 deles tinham chegado ao Vaticano. De acordo com a Santa Sé, são esperados ainda o patriarca egípcio Antonios Naguib e os cardeais Karl Lehmann (Alemanha), Jean-Baptiste Pham (Vietnã), Kazimierz Nycz (Polônia) e John Tong Hon (Hong Kong). O conclave não pode começar sem que todos estejam presentes.

E enquanto os últimos cardeais não chegam, acontecia hoje o segundo dia do pré-conclave, que consiste em reuniões de cardeais para organizar o processo de eleição, debater os problemas da Igreja Católica e promover a interação entre os participantes, segundo o Vaticano. As informações são da Associated Press.

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