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Países pedem Raúl Castro na Cúpula das Américas

Nações pedem para que a Colômbia convide o presidente cubano

Informação sobre os países e sobre Castro é do chanceler argentino, Héctor Timerman (Wikimedia Commons)

Informação sobre os países e sobre Castro é do chanceler argentino, Héctor Timerman (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 23h24.

Cartagena - O chanceler argentino, Héctor Timerman, anunciou nesta quinta-feira que há uma proposta de "vários países" para que a Colômbia convide o presidente cubano, Raúl Castro, a viajar no sábado para Cartagena e participar da Cúpula das Américas.

Timerman fez o anúncio em declarações aos jornalistas em um intervalo da reunião de chanceleres em Cartagena, onde neste sábado e domingo acontecerá a 6ª Cúpula das Américas com participação de governantes de 33 países do continente.

'Nós consideramos que a maioria deve decidir, mas não se deve impor nem ignorar ninguém', assinalou sobre o fato de Cuba não ter sido até agora convidada a participar destas cúpulas.

A exclusão de Cuba, defendida principalmente por Estados Unidos e Canadá, que alegam que seu governo não cumpre os requisitos democráticos fixados em 2001, é a causa de o presidente do Equador, Rafael Correa, ter se recusado a viajar para Cartagena.

O chanceler argentino se mostrou muito esperançoso sobre o resultado da reunião com seus colegas do continente, na qual não só se tratou a necessidade que esta seja a 'última cúpula das Américas sem Cuba', segundo suas palavras, mas também sobre o conflito das Malvinas.

'32 de 34 países (os presentes mais o Equador) apoiam o direito soberano da Argentina sobre as Malvinas', sustentou Timerman, que anunciou que espera que esse respaldo se traduza em uma resolução, da mesma forma que o desejo generalizado que Cuba deixe de estar excluída destas reuniões.

Embora não os tenha mencionado, o mais provável é que os dois países que não apoiariam uma declaração sobre o direito soberano da Argentina sobre Malvinas sejam EUA e Canadá que têm relações especiais com o Reino Unido, país que exerce a soberania sobre as ilhas do Atlântico Sul desde 1833.

'O que a Argentina quer é pôr fim a um conflito colonial', ressaltou Timerman.

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