A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados. A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas considerada rara (AFP/AFP)
Da redação, com agências
Publicado em 28 de maio de 2022 às 13h52.
As autoridades de saúde do México confirmaram o primeiro caso de varíola do macaco no país neste sábado, 28. O paciente é um homem de 50 anos que vive nos Estados Unidos, mas teria sido infectado na Europa.
"Hoje confirmamos o primeiro caso importado de varíola do macaco no México. É um homem de 50 anos, residente permanente da cidade de Nova York, que provavelmente foi infectado na Holanda. Está sendo tratado na CDMX (Cidade do México)", informou no Twitter o subsecretário de Saúde, Hugo López-Gatell.
"Felizmente, ele está estável e em isolamento preventivo. Esperamos que se recupere sem complicações", escreveu.
López-Gatell não especificou a nacionalidade do paciente ou detalhes sobre possíveis contatos com outras pessoas.
Hoy confirmamos el primer caso importado de viruela símica en México. Es un hombre de 50 años, residente permanente de la ciudad de Nueva York, quien probablemente se contagió en Holanda. Se atiende en la CDMX. 1/3
— Hugo López-Gatell Ramírez (@HLGatell) May 28, 2022
Ainda não há casos de varíola de macaco confirmados no Brasil, embora um brasileiro tenha sido diagnosticado com a doença na Alemanha neste mês.
Na sexta-feira, as autoridades sanitárias da Argentina também confirmaram os dois primeiros casos da doença em seu país. Os casos argentinos foram os primeiros oficializados na América Latina.
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O primeiro confirmado foi o de um homem de 40 anos que retornou da Espanha para a Argentina, enquanto o segundo é residente desse mesmo país europeu que está visitando a província de Buenos Aires e que não tem vínculo com o paciente anterior.
A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados. A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas considerada rara.
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A doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo e atualmente é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos. Seu surgimento em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. Até agora, os casos confirmados em regiões não endêmicas são geralmente benignos e nenhuma morte foi relatada.
(Com informações da AFP)